Nasce um Museu para revolucionar a cultura contemporânea

José Venâncio de Resende0

O moderno Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), inaugurado dia 4 deste mês na zona ribeirinha e histórica de Belém, promete tornar Lisboa referência no circuito internacional da cultura contemporânea (combinação de artes visuais e mídia, arquitetura e cidade, tecnologia e ciência, sociedade e pensamento). Projetado pela arquiteta inglesa Amanda Levete, já é visto como a ponte para o Portugal do futuro, na região do Tejo de onde saíram os “barcos” para descobrir meio mundo, como definiu Antônio Mexia, presidente do conselho de administração da EDP (Energias de Portugal), a empresa que construiu o museu.

A obra, que ficará totalmente pronta em março de 2017, tem custo estimado em 20 milhões de euros (equivalente a 72,7 milhões de reais) e foi bancada inteiramente pelo setor privado. A cobertura ondulante (que se funde com a paisagem) terá zonas ajardinadas e espaço público com vista privilegiada da cidade e do rio. O interior do edifício contempla quatro espaços expositivos: Galeria Oval, Galeria Principal, Video Room e Project Room

A Galeria Oval estreia com a exposição “Pynchon Park”, da artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster. O MAAT oferecerá exposições, visitas guiadas, atuações musicais e espetáculos multimidia. “A partir de um patrimônio físico único, uma coleção de arte portuguesa em expansão e um inovador programa de exposições, o novo museu será um espaço para a descoberta, a reflexão crítica e o diálogo internacional”, dizem os seus idealizadores.

Detalhe: o MAAT fica na Avenida Brasília.

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