A razão de ser da Educação é formar pessoas, respeitando pessoas. Não é um negócio, não tem que dar lucro (Afonso de Campos Maia)


Entrevistas

André Eustáquio0

fotoAfonso de Campos Maia, secretário municipal de Educação de Lagoa Dourada. Foto André Eustáquio

O secretário municipal de Educação de Lagoa Dourada (MG), Afonso de Campos Maia, 41, é conhecido por sua capacidade de liderança e visão no longo prazo. Essas qualidades, entre outras, vêm favorecendo a excelência de sua gestão frente à educação municipal de Lagoa Dourada. Aos 17 anos ingressou-se na Congregação dos missionários Redentoristas em Juiz de Fora, onde iniciou sua formação acadêmica. “Naquele momento eu queria ser padre”. Afonso é formado em Filosofia pela UFJF e História pela UFSJ. Professor da rede municipal, casado e pai de três filhos, Afonso foi convidado para ser secretário municipal de Educação pelo então prefeito José Valter (PSDB), em 2001. “Em 31 de outubro de 2007 houve divergências políticas e eu deixei o cargo. Em 2008 voltei para o magistério”. Afonso é professor da rede municipal de Lagoa Dourada. Após ficar distante da secretaria de Educação por um tempo, retornou ao cargo em 2009 a convite do atual prefeito Antônio Mangá (PMDB). “Percebo, de fato, que o Antônio, que vem da iniciativa privada, vem fazendo uma administração diferenciada, o que até então não tinha aqui. Sem apadrinhamento político, sem transformar a prefeitura em um balcão de negócios, ele é muito técnico e isso dá resultados. É uma administração que não se curva a interesses de grupos minoritários das correntes políticas. Nós fizemos uma composição PMDB-PT e outros partidos e o Antônio foi reeleito em 2012. É uma nova forma de fazer política que nós aprovamos”. Afonso Maia recebeu o JL em sua sala na nova sede da Secretaria Municipal de Educação de Lagoa Dourada, onde concedeu a seguinte entrevista.

 

A Educação é prioridade na gestão do prefeito Antônio Mangá? Claro. A Secretaria de Educação é a gestora dos recursos da educação no município. Tudo é feito aqui, não há nem um tipo de pressão, de direcionamento de vontades. Nesse aspecto, o prefeito, desde o primeiro dia de mandato, respeita a Secretaria de Educação, confere a autonomia necessária para que nós façamos juntamente com a nossa equipe a aplicação dos recursos e definamos as áreas prioritárias para a educação. A educação em Lagoa Dourada difere bastante da região: enquanto na maioria dos municípios as secretarias de educação administram o ensino infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, aqui nós temos toda a educação básica. Nós temos desde a educação infantil, a partir de três anos de idade, aqui na sede e na comunidade do Arame. Desde 2004, a partir de quatro anos, nós conseguimos atender toda a comunidade, inclusive nas escolas menores. Nós atendemos educação infantil e o ensino fundamental todo. Temos uma escola no distrito do Arame que atende desde os três anos de idade até o ensino médio. Quando, em 2006, fizemos a extensão de atendimento do ensino fundamental naquela comunidade, naquele momento o Estado não quis assumir lá o ensino médio e, então, o município assumiu. O atendimento do Arame congrega não só aquela comunidade, mas também Bandeirinhas, Melos e Diamante.

Para os alunos é mais confortável e prático ter acesso à escola em suas próprias comunidades... É completamente inviável trazer esses alunos para a sede. Transporte escolar, muitos ônibus, chuva, poeira, muita confusão. Estamos há algum tempo negociando com o Estado a devolução do ensino médio, pois é área prioritária do governo do Estado. Claro que desde que os meninos sejam atendidos lá. Não admitimos retrocesso nesse processo. Temos no município uma escola Estadual que atende a duas turmas do ensino fundamental, mas que ficará só com o ensino médio.

O município administra quantas escolas? 14 escolas. Três delas na sede e outras 11 na zona rural. Tenho escola com cerca de 1.200 alunos (Escola Angelina Medrado) e escola com 11 alunos (zona rural). Uma diferença muito grande.

Quantos profissionais trabalham na rede municipal? Em torno de 160 profissionais do magistério, incluindo as supervisoras, especialistas e diretores, professores da educação infantil até os anos finais do ensino fundamental.

A melhoria da infraestrutura das escolas administradas pelo município é destacada como uma das principais conquistas da sua gestão. Se fosse para eu reassumir nas condições que encontrei no início, admito que não daria. Como sempre tivemos autonomia necessária para priorizar os investimentos, nós começamos esse trabalho. Tínhamos escola aqui que estavam caindo na cabeça dos alunos. O município não tinha capacidade de dar conta daquilo que era sua responsabilidade. Começamos a ampliação da rede física, pois não tínhamos onde colocar aluno. Quando eu assumi em 2001 o município não atendia, por exemplo, crianças com quatro anos de idade. Todos estavam fora da escola. Começamos a atendê-los em 2004. Não tínhamos salas para atender todo o ensino fundamental, tivemos que ampliar a Escola Angelina Medrado. Não tínhamos quadra coberta e hoje, nas duas maiores escolas, as quadras são cobertas. Enfim, o atendimento à educação infantil com espaços adequados através do Pró-infância, importante parceria com o Governo Federal, frisando o apoio do deputado (federal) Reginaldo Lopes. Hoje já temos uma creche funcionando, que atende a 279 crianças de 3, 4 e 5 anos na cidade. Já estamos com outra creche aprovada, concluindo a regularização do terreno. Nossa meta é universalizar o atendimento de 0 a 2 anos e 11 meses. Temos que partir para outros desafios. Na Educação é assim: supera um desafio hoje e amanhã já tem outro te esperando.

O transporte escolar do município atende à demanda atual? Hoje temos 28 linhas de transporte escolar no município. São mais de 1300 alunos transportados diariamente. Conseguimos organizar o trajeto, adquirir ônibus, financiando, comprando, ganhando do Ministério (da Educação). No ano passado, através do Reginaldo, conseguimos ganhar cinco ônibus no projeto ‘Caminhos da Escola’. Temos praticamente todas as regiões, até aqui dentro da cidade, atendidas com o transporte. Algumas poucas áreas ainda não, mas nossa meta é estender para todos os pontos do município. Acredito que 80% da área municipal está coberta com transporte e é um grande benefício para as famílias. Não é possível fazer educação, pensar metodologia usada nas salas de aula, se a estrutura não é atendida. E ainda não estamos completamente atendidos. Nós compramos um terreno de oito mil metros quadrados, já está pago, estamos aguardando a abertura do Programa de Ações Articuladas do MEC pra incluirmos o financiamento (pago pelo Ministério) de uma escola de ensino fundamental com 12 salas. Nosso objetivo é dividir os alunos que hoje estão na Escola Angelina Medrado. Uma escola com os anos iniciais e outra para atender os anos finais. Com isso, ampliar a jornada escolar. Nossa meta é colocar aulas de 9h da manhã às 5h da tarde aqui na sede. Um projeto a médio prazo. Estamos discutindo isso agora, na elaboração do Plano Municipal de Educação.

Quem participa da elaboração desse planejamento? Esse plano é elaborado por todos os municípios do Brasil. Tivemos a aprovação recente do Plano Nacional e os municípios têm até o mês de junho para aprovar nas Câmaras os planos municipais. Nós temos representação de toda a sociedade. Não é um plano da rede municipal, mas um plano para todo o território de Lagoa Dourada. Temos participação da rede estadual, da rede privada - apesar de não ter atendimento à rede básica, mas temos escolas de idiomas -, toda a sociedade. Estamos procurando construir um plano que seja bem participativo. Desde abril do ano passado uma comissão já vem trabalhando nisso, em cima das metas do plano nacional. Esperamos que esse plano tenha a cara das demandas do município, seja a base para a apresentação das futuras plataformas de quem quiser governar o município. Qualquer governo que se apresente tem um prazo bem limitado de quatro anos e o plano municipal é de 10. Então ele precisa estar alinhado. Nesse momento temos que ser responsáveis nas nossas reivindicações.

O senhor citou uma escola com 11 alunos. Compensa mantê-la em vez de levar os alunos para outra escola? Temos duas comunidades que, inclusive, fazem limite com Resende Costa: Machados e Forros. Essas escolas atendem a crianças com quatro anos. Tenho dois professores para atender 11 alunos, mais a auxiliar de serviços, mais a coordenadora pedagógica, mais os serviços de estrutura e logística que essa escola demanda. A dificuldade é como pegar um menino de quatro anos de idade, colocar num carro e levar. Aqui para a sede isso é absurdamente impensável. Poderíamos pensar num outro polo, mas ainda assim continuaria o problema, estamos falando de crianças com quatro anos de idade. Daqui a pouco vamos atender a crianças de três anos de idade também na zona rural. Depois de universalizado, o objetivo é dar oportunidade pra todo mundo. Cada município tem uma realidade. Tenho três filhos e penso se teria que pegá-los para andar cerca de 15 quilômetros. É complicado ter que fazer isso todo dia. Nossa meta é atender as pessoas na comunidade. A razão de ser da Educação é formar pessoas, respeitando pessoas. Isso aqui não é um negócio, não tem que dar lucro.

São 14 anos como secretário de Educação, começando no governo do PSDB e agora do PMDB. Como o senhor explica essa longevidade? Às vezes fico me perguntando também. Eu não me programei para sequer um dia na Secretaria de Educação. Nós lutamos para conseguir o governo democraticamente e não é fácil ganhar uma eleição. Os ânimos ficam aflorados, há pessoas que ficam insanas. Temos que entender qual é o fim útil de um processo eleitoral. É muito complicado. Cargo de secretário, seja qual for, é o mais fajuto da administração pública. Você só é secretário porque o prefeito quer que você seja. E claro que eu também quero ser secretário. É um cargo de confiança dos dois, do secretário e do prefeito. Nós colocamos a educação como prioridade, não negociamos. Desde o primeiro momento, procuramos criar critérios claros e objetivos para melhorar a relação do governo com os servidores, com os professores.  Com transparência, metas claras, um diagnóstico preciso da nossa realidade. Colocamos com carinho, de forma inegociável, o interesse público em torno da educação, nunca fizemos gracinha com a educação, nunca a utilizamos como bandeira política, como plataforma política. Eu, por exemplo, respeito, mas não entendo a festa que alguns municípios fazem com a distribuição de kits escolares, usando logomarca do governo. Por que 14 anos? Talvez por ter muito claro os desafios que a educação me apresentava e me apresenta e quais as ferramentas e limitações que temos para lidar com isso. Tem muita coisa ainda para fazer. Aqui tem serviço para pelo menos mais 100 anos.

De maneira geral, qual o diagnóstico que o senhor faz da educação? O que temos que atacar hoje? Universalizar o atendimento da educação infantil numa creche adequada como a do pró-infância; depois trabalhar o atendimento de crianças com três anos de idade nas escolas do campo – não basta apenas criarmos as condições da escola, porque há famílias que moram a 3, 4, 5 quilômetros da escola -; trabalhar e enfrentar no ensino fundamental a questão da reprovação, da aprendizagem, além da questão da estrutura que já citamos. Construir a escola humana é o nosso grande desafio. Dialogar com os diversos setores e pessoas envolvidos. Há famílias que acompanham, que estão próximas, mas há famílias distantes, crianças que estão abandonadas. Jovens rebeldes, indisciplinados. Conversar com os professores, diretores, equipe pedagógica, humanizar as nossas relações. Se for aquela velha fórmula de passar conteúdo, podemos desistir, pois o Google já faz isso. Temos que trabalhar com valores. Trabalhar a solidariedade, companheirismo, autoestima, respeito. Tenho buscado isso.

A evasão escolar continua sendo um problema? O índice aqui é baixo, mas existe. Ensino Médio é uma encrenca. Ele é a bola da vez. Esse Ensino Médio de hoje é uma piada para com os meninos. Eles vão à escola fazer um reforço do ensino fundamental. E como eles vão se contrapor a isso? Com indisciplina, desinteresse, evasão. Não sei o que é pior: um aluno indisciplinado ou um desinteressado. A evasão, quando se trata de menores, muitas vezes tem a ver com a família. A escola trabalha com isso, faz visitas, também é questão do Conselho Tutelar. Tentamos voltar esses alunos para a escola. Não queremos nenhum a menos. Tentamos construir alternativas para alunos com distorção idade-série, com dificuldade de aprendizagem. Tentamos construir caminhos para dialogar com esses meninos, para que eles permaneçam. As escolas são orientadas para fazer as comunicações necessárias.

Hoje temos um modelo, pode-se dizer antigo, de escola que não consegue dialogar com os adolescentes e jovens. Como adaptar a escola ao contexto da juventude atual? Temos feito discussões com o uso da tecnologia. Não basta comprar os equipamentos e colocar na escola. As coisas estão evoluídas e evoluindo de forma cada vez mais acelerada. E nossos professores são realmente do século 20. Primeiro é preciso quebrar o preconceito com relação à tecnologia. Tem como usar a tecnologia dentro das salas de aula. Uma responsabilidade não só do professor, mas também do gestor de economia. Nós procuramos sensibilizar nesse sentido. Qual tecnologia? Quais softwares na área de educação? Em maio, eu estava com mais seis professores num congresso em São Paulo, a “Educar”, maior feira e congresso de educação da América Latina. Todo ano nós temos participado. O nosso objetivo é fazer com que os nossos professores vejam numa grande feira de tecnologia o que está bombando no momento. Temos que dialogar com isso, não que a solução esteja aí. Nessa situação, gosto de citar o professor (filósofo e teólogo) Mario Sergio Cortella: ‘não é a tecnologia que faz uma mente moderna, é uma mente moderna que não abre mão da tecnologia’. Nós não podemos abrir mão, mas sabendo que temos que filtrar muita coisa também. Muito da frustração dos nossos jovens está também no uso absurdo dessa tecnologia. Temos que usar isso a nosso favor. O mundo que te tira de você mesmo só te joga pra fora. Temos que quebrar esse modelo de sala de aula dos séculos 19 e 20. E existem modelos, não estamos inventando a roda de novo. Trabalhar salas temáticas, tempo maior dos alunos na sala, mas sem essa sequência absurda de 50 minutos para cada disciplina. É preciso que a escola tome medidas. Aqui já fazemos, há alguns anos, a gincana do estudante, em agosto. Uma das provas é recolher alimentos e, antes, eles (alunos) escolhem o destino das doações. A prefeitura entrega os alimentos, mas também levamos os alunos para eles sentirem o resultado do trabalho deles. Assim, despertamos a capacidade inata do ser humano, a solidariedade. Eles brilham. É uma semana que tudo é diferente. Por que não pode ser assim o ano todo?

O senhor concorda que são necessários mais investimentos no ensino fundamental, para se obter uma educação de qualidade? O Brasil é o país das grandes diferenças e isso acontece também no financiamento da educação. Para se ter uma ideia, a educação infantil quase ficou de fora do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O Fundeb financia cada aluno com algo em torno de 2.700 reais por ano e veja o que é isso numa escola privada, transformando em mensalidades. Vamos à universidade: por que a universidade federal é boa? Porque o financiamento é absurdamente desigual. Nosso país em termos de educação começa pelo telhado. Inverter isso é complicado. Sem financiamento, nós vamos ter muitas boas ideias e sonhos, mas pouca prática. Vemos no Brasil um mal-estar dos governos com o magistério, muitas greves. Como trabalhar a qualidade na educação em uma rede que fica parada durante 70 dias? Não tem um clima adequado para se fazer educação. Em termos gerais, o financiamento está aquém da qualidade que esperamos para a educação. Isso é militância, temos que lutar.

Como o senhor se relaciona com os professores? O que eu digo para os professores é que nunca me vejam como o outro lado. Estou do lado dos professores, dos pais e alunos. Às vezes entendem uma secretaria municipal como o Ministério da Educação, que poderia tomar as grandes decisões para a educação do país. Aqui somos tão vítimas quanto. Eu trabalho com muita transparência, tenho contato com todos os professores, deixo todos os canais abertos e sempre digo que se alguém souber o caminho das pedras me conta. Sempre faço questão de mostrar minha receita com meu quadro de responsabilidades. Nesses anos todos nunca atrasamos os salários dos professores. Não estamos devendo nada e ainda conseguimos fazer alguns investimentos necessários. Temos que trabalhar juntos, sentar e discutir. Como agora estamos fazendo, uma adequação de horas trabalhadas, tentando fazer a proporção com o piso nacional, o que é um grande drama. Acho ainda uma vergonha o valor do piso (salarial), mas não aguentamos pagar nem essa vergonha. Sempre teremos quem é contrário, quem é mais ácido, estamos sujeitos a isso, mas nunca me fechei ao debate, claro que sempre com seriedade.

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) está cumprindo seu papel de avaliar o Ensino Médio do país? Agora também funcionando como forma de ingresso nas universidades federais. No início, a ideia do Enem foi muito boa. Tivemos de diagnosticar o que já sabemos: o fracasso do ensino médio. O Enem ainda não conseguiu quebrar aquilo a que se propôs, que é o vestibular. Quando você vê cursos preparatórios para o Enem, não tem sentido. O que é injusto é não dar aos alunos a oportunidade de prosseguirem com seus estudos, ter que disputar uma vaga na universidade, apesar de que avançamos muito nos últimos anos com a ampliação de vagas e programas. Assim como a Constituição garantiu o acesso ao Ensino Básico a crianças a partir de quatro anos de idade - a partir do ano que vem ninguém pode ficar fora da escola por falta de vaga - por que não estender isso para a universidade? Por que não dizer que é direito? Ninguém é obrigado a fazer, mas que haja a oportunidade.

O Brasil é de fato uma pátria educadora? Não posso deixar de acreditar que o Brasil é uma pátria educadora. Não é esse ou aquele governo que vai fazer por nós, somos nós que temos que assumir a educação como um valor intocável, inalienável na nossa sociedade.

As escolas trabalham satisfatoriamente os valores básicos para a cidadania, como a ética, por exemplo? A educação é fundamentalmente trabalhar valores e princípios éticos. A escola é feita de pessoas. É o conjunto de famílias, alunos, professores, gestores. Devemos ter cuidado, cumprir com as nossas responsabilidades, pensar no coletivo. A escola, porém, peca ao se omitir frente a algumas situações. Podemos cuidar do patrimônio e fazer coisas pequenas no nosso dia a dia.

Qual seria a escola dos seus sonhos? Uma escola humana, onde a pessoa será acolhida, respeitada no seu todo, onde o conteúdo estará a serviço da mudança de vida dessas pessoas. Um lugar para onde as pessoas tenham vontade de ir. Onde elas sejam respeitadas e amadas e sejam capazes de respeitar e amar. Onde haja boa vontade. Com corpo mole não dá. Uma escola que seja feita para as pessoas. Temos que renovar o amor pelas pessoas todos os dias.

 

Colaboração: Emanuelle Ribeiro e João Magalhães.

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