Após ler uma reportagem do jornal das lajes; página 10 Causos e cousas, janeiro de 2013, como uma das filhas de Geraldo das Chagas Resende que foi um resende-costense, lutador, batalhador vou relatar a sua verdadeira história.

Meu pai, conhecido pelos os resende-costenses como Nhonhô, neto de Gordiano Machado e filho de Francisco das Chagas Resende, antigo comerciante que residia na Praça Benedito Valadares, hoje Praça Rosa Soares Penido. Sendo, também, irmão da Ester Resende, José e Lourdes. Meu pai trabalhou,sim, fazendo terço para a população de Resende Costa e também como ajudante do Monsenhor Nelson colocando música no alto falante da Matriz. Durante um bom período de sua vida lecionou numa Zona rural perto de Barroso, Sonhador, batalhador e muito inteligente, desde a sua juventude desejava trabalhar em uma Agência de Correios e Telégrafos. Na década de 60, após seu casamento, conseguiu realizar o seu sonho profissional sendo bem classificado em um concurso do Correio. Sendo nomeado parra a agência de Barbacena, foi embora de Resende Costa. A pedido de um grande amigo que residia em Barbacena e que também havia passado no concurso; mas sendo nomeado para a cidade de Barroso e por ser melhor para meu pai os dois fizeram uma troca. Assim, meu pai foi trabalhar na Agência de Correios e Telégrafos de Barroso. Nesta cidade ele fez a sua história sendo muito querido pelos barrosenses e ficando conhecido como: Geraldo carteiro. Faleceu subitamente e ainda muito novo, aos cinquenta e cinco anos, (55 anos) durante o período de férias que veio passar em sua terra natal, Resende Costa deixando sua esposa e filhos ainda crianças.

Sua memória permanece viva em todos os barrosenses que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Sua luta, sua força de vontade de vencer servem de exemplo, hoje, para seus filhos e netos.

A história deste homem de fé, lutador e honrado, merece ser contada, mas não em um parágrafo e sim em um livro.