Atividade física na gestação e após o parto pode ser benéfica para a mãe e o bebê


Esporte

Emanuelle Ribeiro0

Uma dúvida muito comum das gestantes é se a prática de atividade física durante a gravidez é viável. É fato que a atividade física é recomendada e traz inúmeros benefícios para a saúde. Mas quando trata-se de uma mulher grávida ou no período pós-parto, será que essas atividades são recomendadas? Segundo especialistas, os exercícios nesta fase, além de serem indicados, promovem diversos benefícios para as mães e os bebês.

É o que explica o educador físico Diogo Fiorini: “A atividade física pode proporcionar diversos ganhos para a mulher que está grávida ou no período após a gestação: qualidade de vida, melhora do condicionamento físico, redução do peso, além de ajudar a diminuir o estresse”.

De acordo com Diogo, o ritmo das atividades vai depender do perfil e do estilo de vida de cada mulher: “Se a gestante nunca praticou atividade física, ela deve iniciar com atividades moderadas. A recomendação hoje é que a pessoa pratique cerca de 150 minutos de exercícios físicos por semana – 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. É importante se movimentar. Agora, se a gestante já praticava esportes antes, ela pode continuar normalmente, mas de forma mais atenuada. É fundamental que ela consulte o médico e tenha o acompanhamento de um educador físico”.

A atividade física após o parto, por exemplo, ajuda a fortalecer e tonificar os músculos abdominais, aumenta a energia e disposição, auxilia na prevenção de depressão pós-parto, alivia o estresse e contribui para a qualidade do sono. Ainda segundo o educador físico, os exercícios também ajudam a mulher a superar inconvenientes, como a diástase da parede abdominal, sobrepeso e incontinência urinária. Conforme o especialista, as mulheres que precisam perder peso podem optar por exercícios aeróbicos, com alto gasto calórico, como spinning, running class, natação, lutas e hidroginástica. “Exercícios como musculação, crossfit, cia funcional, ajudam a reforçar a musculatura da mulher, que ficou mais flexível durante a gravidez”, esclarece Diogo.

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