Colaborador do JL publica livro de crônicas em quatro países


Cultura

José Venâncio de Resende0

fotoJosé Antônio em noite de lançamento de A Mulher na Bolsa

O professor e cronista José Antônio Oliveira de Resende lançou em 14 de dezembro, em São João del-Rei, o seu primeiro livro de crônicas. O livro “A mulher na bolsa” foi publicado, simultaneamente, em Portugal, no Brasil, em Angola e em Cabo Verde pela Chiado Editora. José Antônio é professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

No livro “A mulher na bolsa”, José Antônio, que é colaborador deste jornal, “flagra detalhes que aos olhos distraídos passam por sem graça... mas no olhar do cronista viram motivos de ponderações reveladoras, de risos que provocam, de emoções que apontam para a singeleza ousada. Os textos do livro são curtos, porém a proposta de cada um deles é algo que vai acompanhar você por muito tempo”.

À pergunta “O que falar de uma crônica?”, o próprio autor do livro responde: “A crônica é um texto que consegue uma difícil proeza: observar detalhes do cotidiano e recriá-los na literatura, fazendo com que eles sejam objetos de reflexão através das metáforas. A crônica apresenta a vida e muitos de seus aspectos num viés provocador e instigante... ora lírico, ora humorístico. Ela é um texto que procura desinstalar, que propõe sentidos a certas coisas do dilema da existência.”

O evento de lançamento aconteceu no Centro Cultural Solar da Baronesa/UFSJ e foi muito concorrido. “Estou muito grato e feliz com isso”, reagiu José Antônio.

O livro “A mulher e a bolsa” – que reúne 30 crônicas do autor - pode ser adquirido em A Colegial, Agência de Jornais e no Sebo Ponto Literário, em São João del-Rei. Também está disponível no site da Chiado Editora (www.chiadoeditora.com).

 

Um trecho da crônica “A Mulher na Bolsa” que dá título ao livro:

“É interessante como as mulheres se parecem com suas bolsas. Mulheres magras levando bolsas miúdas, como se seus pertences fossem também franzinos; há bolsas cheias, redondas e grandes, carregadas por mulheres pesadas e altas. Bolsas bagunçadas, soltando papel, lenço e chave pelas bordas: mulheres desorientadas e descabeladas”.

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