Poeta resende-costense é frequentador assíduo de saraus em São Paulo

Jorge Esteves é considerado o "mascote" do Sarau Poético da Livraria Nobel, na zona Sul da cidade.


Cultura

José Venâncio de Resende0

fotoJorge Esteves, declamando no Sarau Poético da Livraria Nobel.

O poeta resende-costense Jorge Esteves da Costa, que é assíduo frequentador de saraus, participou, em 13 de abril, do 31º Sarau Poético, promovido pela Livraria Nobel, de Santo Amaro, Zona Sul da capital paulista. “Ele é o nosso mascote, diz a poetisa Valdyce Ribeiro, organizadora do sarau que tem como anfitriões Solange e Marcos Mazia, da Nobel.

Jorge Esteves nasceu em 1941 na Fazenda das Abóboras (fazenda do Belena), no município de Resende Costa. Filho de Julio Esteves da Costa e de Altiva Maria de Jesus, perdeu a mãe aos 3 anos de idade e aos 6 já sabia ler e escrever sem a ajuda de professor.

Pouco depois, mudou para São Paulo e, aos 10 anos, cozinhava para a família. Viveu com o pai até aos 15 anos e, depois de sair de casa, casou-se em 1971, sendo pai de três filhas: Vanessa Valéria, formada em Educação Física; Susan Carla, advogada; e Elaine Cristina, administradora de empresas.

Jorge Esteves ingressou na indústria, “como peão”, em 1961, tendo trabalhado em 22 firmas - as duas últimas foram a Metal Leve Allen Bladen e a Pial Legrand. “Em 1967, eu já trabalhava como ferramenteiro, passando em seguida para inspetor de qualidade.”

Jorge Esteves voltou a estudar depois dos 20 anos de idade, assim que começou a trabalhar na indústria. “Eu fiz o primário, ginásio e colegial, fiz três anos de desenho, três anos de projetos e dois anos e meio de engenharia mecânica.”

Em 1971, Jorge começou a trabalhar em projetos: “fui encarregado de projetos e de um monte de coisas, até que me aposentei em 2000 com quase 40 anos de trabalho”.

Por se considerar “carta fora de baralho”, Jorge Esteves escreveu um poema com este nome, no qual conta a sua trajetória de vida. Aliás, ele começou a escrever poesia no dia em que a professora mandou que recitasse Olavo Bilac. “Eu nunca tinha visto (poesia) na minha vida, mas falei: isso também eu faço. Aí eu escrevi uma poesia parecida com a que ela me deu para recitar.”

Quando começou a estudar à noite, Jorge passou a escrever menos por falta de tempo. “Eu fazia (poesia) de vez em quando, mas eu nunca parei, não.” Hoje, tem um livro publicado com cerca de 120 poesias e mais cerca de 750 poemas aguardando oportunidade de publicação.

Com certeza, Jorge Esteves estará, no dia 18 de maio, no 32º Sarau Poético da Livraria Nobel, na Zona Sul da cidade de São Paulo, comandado por Valdyce Ribeiro.

LINKS RELACIONADOS:

falaPOETA JORGEesteves - https://www.youtube.com/watch?v=elT_41bknFA&feature=share

Valdyce Ribeiro - https://www.facebook.com/dycepoesias

 

 

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