REFLEXÕES - Cooperativismo e cenário de mudanças


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por João Pinto de Oliveira*0

As Cooperativas, por sua natureza doutrinária, filosófica e social, se embasam e se regem por valores, princípios e estruturas de governança, com preocupações maiores de sustentabilidade, modernidade, resiliência e solidariedade, além de respeito à coletividade e ao Meio Ambiente. Assim, cria oportunidades de emprego, gera renda e meios dignos de subsistência extensivos às novas gerações enquanto contribui para a igualdade, a justiça social, a democracia e o crescimento da comunidade.

Ou seja: levanta pontes de harmonia e prosperidade social a partir do(s) conceito(s) da ajuda mútua, da canalização de todas as forças em prol do bem-comum. “Só há uma coisa, nesse mundo, à qual vale a pena dedicar toda a nossa vida: é a criação de mais amor entre os povos e a destruição de barreiras existentes entre eles”, já dizia Tolstoi.

As Cooperativas buscam, ademais, se inserir no cenário de mudanças por que atravessa o mundo – uma sociedade cada vez mais competitiva, hiperconectada, digitalizada – e, dessa maneira, auxiliar o associado e o cidadão a identificar suas necessidades, suas expectativas, oferecendo-lhe soluções financeiras precisas, sinergéticas, educativas, capacitadoras.

Os tempos atuais requerem inovação, criatividade, reinvenção incessantes. Não há tempo, na prática, para se acostumar, se acomodar. O que é moderno pela manhã, à tarde já se acha defasado. É a chamada “disrupção”, um processo de destruição e reconstrução para o qual devemos nos preparar, mobilizando planejamento, movimentação de pessoas e recursos, execução, mutualidade.

 

“O próximo e grande salto evolutivo da humanidade será a descoberta de que cooperar é melhor do que competir”.  (Pietro Ubaldi)

 

* Presidente do Conselho de Administração

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