REFLEXÕES - Tempos de inovação e ação cooperativista


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por João Pinto de Oliveira*0

“A supremacia da raça humana derivou do sentimento de cooperação” (Richard Sennett)

Vivemos tempos de inovações, mudanças de atitudes, de revisão de processos comportamentais e operacionais, disrupções. De sensibilização, de um novo olhar sobre as relações sociais e econômicas, estimulando-se novos valores nas pessoas – não apenas competição – mas em que o produzir, o comercializar levem, em consideração, o respeito aos recursos naturais, à busca de crescimento sustentável, ao exercício pleno da cidadania, à solução harmoniosa das dificuldades comuns.

A valorização de ideais, de projetos e de fortalecimento da coletividade. De coesão e conexão sociais, em que as próprias pessoas ajam, com confiança, como agentes do desenvolvimento comunitário, sempre com visão de futuro. Para tanto, ai estão as cooperativas que se tornam propulsoras da transformação e do crescimento coletivo, uma vez que os governos desacreditados – e muito deles falidos – não mais fornecem resposta às necessidades comuns – segurança, saneamento básico, estabilidade, empregabilidade. A engrenagem pública com sua administração e suas instituições acha-se emperrada. A sociedade, lamentavelmente, não mais confia nos políticos e sequer na capacidade gestora do Estado. E não podemos ficar de braços abertos...

Cooperativas são instituições produtoras de idéias, visões, estratégias e, mediante planejamento, podem recriar um novo tecido social - ou seja desenvolvimento socioeconômico sustentável, a transformação e emancipação do modus vivendi com a utilização dos recursos humanos e produtivos locais - servindo de cimento para uma nova ordem econômica, permitindo, assim, um futuro mais promissor para a(s) atual e futuras gerações.

*Presidente do Conselho de Administração

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