Resende Costa registra casos de dengue

Nos primeiros sete meses de 2019, o município registrou cinco casos da doença


Saúde

Vanuza Resende0

O Brasil registrou um índice alto de casos dengue em 2019. Em Minas Gerais, o número de casos da doença causada pela picada do mosquito Aedes aegypti foi o segundo maior em dez anos. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, no dia 29 de junho, Minas contabilizou 460.721 casos prováveis em 2019. O estado registrou 117 mortes causadas pela doença.

Resende Costa, apesar de não ter sido atingida com uma epidemia da doença, não ficou livre da dengue. Até 30 de julho último, o município havia registrado 13 casos de suspeitas de dengue. Do número de casos prováveis, cinco foram confirmados, sendo três importados e dois contraídos no município. Outros cinco foram descartados e três ainda estão sob investigação. Para Chikungunya e Zika Vírus não houve notificações.

De acordo com o servidor municipal responsável pelo setor de epidemiologia da Prefeitura de Resende Costa, Reginaldo Magalhães, o município vem realizando constantemente ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, Zika Vírus e Chikungunya: “Realizamos o tratamento focal, que é a execução de vistorias diárias a domicílios, comércios, terrenos baldios e demais imóveis, pelos agentes de combate a endemias. Essa ação visa à eliminação de criadouros e orientação da população quanto ao combate do mosquito. Realizamos também visitas a pontos estratégicos, com execução de vistorias quinzenais a locais de maior probabilidade de proliferação do mosquito como: cemitérios, ferros-velhos, entre outros, visando à eliminação de criadouros”, explica.   

Ainda segundo Reginaldo, também é realizado o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que avalia o índice de infestação do mosquito Aedes no município. Resende Costa possui o Comitê Municipal de Enfrentamento da dengue, Chikungunya, Zica Vírus e febre amarela. “São feitas reuniões bimestrais com representantes da sociedade e do setor público nas quais são discutidas medidas para conscientização da população e controle das doenças causadas pela picada do mosquito Aedes”, diz o coordenador.

Reginaldo explica que “após notificação da unidade de saúde sobre suspeita de infecção do paciente, o setor de endemias abre um processo de investigação e solicita à Secretaria de Saúde a realização de exames para confirmação do diagnóstico”. Após a notificação, são executadas ações de bloqueio na área provável de transmissão, com o intuito de diminuir a população adulta de mosquitos. O paciente diagnosticado é acompanhado pelo setor de saúde e tem a sua condição relatada a um sistema do governo até o fechamento da investigação.

 

Ações preventivas

Mesmo com ações do poder público, a população precisa ficar atenta a possíveis focos do mosquito Aedes. O mosquito deposita seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo. Também é necessário lavar a vasilha de água do animal de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas dágua e cisternas. Denúncias de locais propícios à proliferação do mosquito Aedes podem ser feitas diretamente com os agentes epidemiológicos ou através do telefone (32) 3354-1657.

Deixe um comentário

Faça o login e deixe seu comentário