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O mais difícil da história...

20 de Dezembro de 2023, por Vanuza Resende

Como assim, gente? A matéria do dia após a final do brasileirão destaca que os palmeirenses viraram a noite na comemoração de mais um título brasileiro. Eu realmente não sei quem acreditava numa manchete dessas depois de um primeiro turno perfeito do Botafogo.

O glorioso que liderou o Brasileirão em 31 rodadas! Foram sete meses e com uma vantagem que chegou ser de 13 pontos em relação ao Palmeiras, campeão. É quase impossível acreditar, mas, para mim, mais do que as contas matemáticas que mostram que o Botafogo deixou o título escapar pelos confrontos com a parte debaixo da tabela, a sabedoria popular estava certa mais uma vez: tem coisas que só acontecem com o Botafogo!

O Galo terminou como eu acreditava que terminaria, mas foi difícil lidar com essa certeza no primeiro turno desastroso do Atlético. Se fica ou se sai o super-herói em 2024, eu prefiro ficar com a certeza de que Felipão é mesmo o mocinho, e mais uma vez mostrou o porquê de ser o nome escolhido pelas comissões.

O Cruzeiro ficou onde disputou para ficar. Ameaçou fazer mais, mas passou aperto para cumprir o mínimo. Salvo pelos resultados malucos do final do campeonato e ameaçado pela falta de pontaria de seus atacantes. Um ataque de dar orgulho às defesas adversárias. Mais um ano com um dinheiro em caixa, uma disputa internacional e um recado para o gestor: se não investir, vai cair.

E cai porque uma hora a conta chega. O Santos se junta à grande maioria dos times que têm uma Série B no currículo. É duro? Eu acho que até cruel. Na última rodada, dos três que capengavam, o que era mais certo de ficar despencou ao ver Bahia e Vasco fazerem a sua parte. Boa sorte em 2024, Santos, mas lembre-se de que não dá para contar só com ela.

Ouvi de muita gente que esse foi o Brasileirão mais difícil da história. As estatísticas tentam mostrar que a bola rolou pelas 38 rodadas mais difíceis dos últimos campeonatos de pontos corridos. Acho que mais do que a matemática, os botafoguenses e santistas acreditam na máxima. Enquanto os palmeirenses vendem os lenços para enxugar as lagrimas dos rivais, ou seria melhor vender o avião?!

Que venha o Brasileirão 2024!

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