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Como fazer as escolhas alimentares saudáveis e baratas?

17 de Abril de 2018, por Rômulo Costa

Antes mesmo de sairmos de casa para ir ao supermercado, devemos preparar tanto o nosso estômago (parece estranho, mas é bem isso mesmo...) quanto a nossa lista de compras. Fazendo isso, as chances de realizarmos boas escolhas de alimentos que irão compor o nosso carrinho de compras aumentam muito. E como fazer isso? Primeiramente, devemos entender que nunca é recomendável ir às compras com fome, pois, caso isso aconteça, a nossa capacidade de escolha diante de determinados alimentos fica comprometida. Isto é, as chances de comprarmos alimentos inadequados tornam-se maiores. Um segundo ponto muito importante é o planejamento sobre o que será comprado. Para isso, a elaboração de uma lista de compras é essencial, pois dessa forma conseguiremos nos focar apenas naquilo que é necessário comprar para o nosso dia a dia. 

Ao decidirmos nos alimentar bem, o primeiro passo deve ser o planejamento e a escolha dos alimentos que vão preencher nosso carrinho de compras. Muitas pessoas têm dificuldades nesse momento, mas uma regra de ouro é essencial: devemos comprar, em sua maioria, alimentos que não possuam rótulos ou que passaram por mínimos processos de industrialização. Esses são os chamados alimentos in natura ou minimamente processados. Alguns exemplos são: frutas, legumes, verduras, batatas, mandioca, carnes magras, ovos, leite, iogurte natural e grãos integrais. Reconhecer esses alimentos é fácil, pois eles não possuem adição de sal, açúcar ou gordura na composição. Os produtos industrializados também podem fazer parte do nosso carrinho, mas em baixas proporções, para que sejam consumidos com o mínimo de frequência possível.

Programar a ida ao supermercado também é um dos pontos-chave para o sucesso de uma boa alimentação. Quando realizamos essa programação, temos a segurança de sempre termos à nossa disposição alimentos habituados ao consumo em nosso dia a dia. Desde que a maior parte das nossas refeições semanais seja composta de alimentos frescos, associada à prática de exercícios físicos, as exceções alimentares em momentos especiais não são problemas. Só não podemos deixar que essas exceções se transformem em hábito constante. Diante disso, temos o chamado equilíbrio, o qual podemos aplicar a qualquer área da nossa vida.

Agora, lembremos que equilíbrio não é se alimentar bem durante toda a semana e se esbaldar nos finais de semana. Isso é sinal de descontrole, necessitando de um trabalho psicológico para repensarmos um pouco mais sobre as escolhas que temos colocado em prática. Na maioria das vezes, esse descontrole é ocasionado por dietas malucas, elaboradas por conta própria ou até mesmo por alguns profissionais por aí (cuidado, pois isso é muito comum).

Se não temos controle ao consumirmos determinados alimentos, evitar comprá-los pode ser uma boa estratégia, pois, uma vez que os temos em casa, as chances de escorregar na jaca aumentam consideravelmente. Uma outra opção é trabalhar a mente para evitar consumi-los em grandes quantidades.

Devemos ter consciência de que obter uma boa alimentação não é tão caro como muitas pessoas imaginam. Na maioria das vezes somos influenciados pelo marketing das indústrias, que nos passam a falsa idéia de que tudo que é saudável é caro. Isso não é verdade. Não precisamos escolher o produto ou o alimento mais caro, mas, sim, o mais saudável e acessível. Isso nós encontramos em quaisquer supermercados e já conferimos quais tipos de alimentos são esses ao longo deste texto.

 A alimentação saudável vai muito além de motivos estéticos, especialmente quando acompanhada de uma rotina de exercício físico. Quando essa fórmula é colocada em prática, conseguimos obter mais saúde, disposição e qualidade de vida. Mesmo assim, uma consulta médica anual é necessária para a realização de exames de rotina. Para ajustes individuais na alimentação, procure o auxílio de um(a) nutricionista capacitado.
Ah...e enquanto ficarmos focados em tratamentos estéticos e alimentos/suplementos milagrosos, nossos resultados jamais serão consistentes. O primeiro passo é o ajuste alimentar associado ao exercício físico. Feito isso, a necessidade de uma suplementação será analisada pelo profissional.

O leitor pode sugerir temas para serem abordados em artigos desta coluna. Serão bem-vindos.

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