Sicoob Credivertentes lança livro sobre os 30 anos de sua história


Cultura

Equipe de Jornalismo - Sicoob Credivertentes0

presidente do nosso Conselho de Administração, Sr.João Pinto de Oliveira (dir.), junto ao presidente do Sicoob Central Crediminas, Alberto Ferreira (Fotos Beni Jr. Fotografia)

É possível resumir três décadas de história contadas por cerca de 120 pessoas de 17 comunidades em 200 páginas de papel? O livro “Sicoob Credivertentes, 30 anos: de portas sempre abertas” prova que sim.

A publicação foi lançada em Tiradentes no dia 26 de agosto com sessão de autógrafos, bolo, confraternização e uma viagem coletiva, via literatura e fotos, ao passado.

Tudo isso sem perder de vista o futuro: o impresso da Credi representa o primeiro volume da Coleção Vertentes Cultural, que em 2017 será ampliada trazendo à tona materiais históricos e autorais de personagens importantes deste cantinho de Minas.

 

A Credivertentes

A Credi foi constituída em ata no dia 27 de agosto de 1986. Era fruto da ousadia de 22 empreendedores que sonhavam em instalar, em São Tiago, uma instituição que garantisse crédito e desenvolvimento regional.

O resultado, hoje, é a consolidação da 5ª maior cooperativa do Sistema Crediminas com mais de 14 mil associados e 120 colaboradores em 16 municípios. Todos esses números devem crescer em breve, com a abertura de uma nova agência da cooperativa em Piedade do Rio Grande.

Mas como defende o dito popular, o cenário de bonança veio depois de tempestades envolvendo desconfiança da própria sociedade, legislações desfavoráveis, Plano Collor, ondas de assaltos e crises nacionais. Em nenhum momento, como já aponta o título do livro, a Credi fechou as portas.

 

O livro

Essa saga é o fio condutor do “Sicoob Credivertentes, 30 anos: de portas sempre abertas”. O trabalho é resultado de um ano de viagens por quase 2 mil quilômetros para registrar 60 horas de entrevistas e mais de 300 fotos. A coordenadora de Comunicação e Marketing da instituição, Elisa Coelho, explica o porquê de tantas fontes. “Além dos membros-fundadores, buscamos gerentes, funcionários e associados para participarem do projeto. Queríamos mostrar que a história da cooperativa e do empreendedorismo nas Vertentes se faz todos os dias com gente cheia de ideais, perseverança e, claro, cooperativismo”.

Esses contatos renderam narrativas como a do vendedor que chorou ao sentir que era atendido com dignidade em uma instituição financeira; do “engravatado do Banco Central”, que tentou fechar a cooperativa; e centenas de outras distribuídas em 30 capítulos. “O livro é um baú com memórias mesclando vivências pessoais, conquistas nos negócios e mudanças de vida com a implantação de uma instituição creditícia perto de casa. Uma colchinha de retalhos costurada a várias mãos”, conta a jornalista Mariane Fonseca, redatora do material.

O impresso será disponibilizado em versão digital no novo portal da Credivertentes, em fase de reformulação. “As publicações da cooperativa ressaltam as pessoas e as comunidades. Isso será intensificado no site, com uma produção mais extensa de produtos digitais. A versão para download do livro será um exemplo disso”, frisa o publicitário Deividson Costa, da Mapa de Minas, agência responsável pelo design nos produtos da Credivertentes.

 

Evento

O lançamento da “biografia” cooperativista contou com a presença do presidente do Sicoob Central Crediminas, Alberto Ferreira, que parabenizou a Credi pelas três décadas de existência, pela Coleção Vertentes Cultural e pelos resultados expressivos. O momento emocionou um dos membros-fundadores da instituição local, Raul da Mata.

“Há 30 anos, quando nos chamavam de loucos e gritavam que a cooperativa não passava de um ‘tamborete’, não imaginava que chegaríamos tão longe. Tudo o que estamos vendo hoje é uma prova de que o cooperativismo vale a pena e precisa chegar às próximas gerações”, frisou.

Já o presidente do Conselho de Administração do grupo, João Pinto de Oliveira, falou sobre gratidão: “A nós juntaram-se e juntam-se, diariamente, trabalhadores que, na condição de associados, delegados, conselheiros, colaboradores e dirigentes, permitiram que a pequenina casca de noz, desacreditada por muitos quando lançada ao oceano e atingida por inclementes temporais, se tornasse nau forte. Algo que nos honra”.

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