Atualização em 06 de junho.
Cerca de R$ 350 mil foram investidos no casarão da Selaria Estrela, no centro histórico de Prados, pelas gestões de Gustavo Gastão Corgozinho Cardoso (2009/12) e de Maurílio José de Lima (2013/2016). A informação é de Daniel Fonseca e Silva de Carvalho, vereador, membro do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural de Prados desde 2005 (ano do tombamento da Selaria Estrela).
Na gestão de Cardoso, houve investimentos em torno de R$ 40 mil, destinados à troca do portão de acesso ao pátio e compra de barrotes de sustentação do 2° pavimento para substituição dos que estavam podres, explica Daniel Carvalho que era diretor do Departamento Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer em 2011 - ano da assinatura Termo de Comodato, que ocorreu em novembro.
Já na gestão de Lima, o valor investido foi de pouco mais de R$ 313 mil. O recurso foi utilizado na contratação de empresa especializada para troca do telhado, amarração de toda a fachada e ainda para aliviar todo o peso do 2° pavimento.
Para Daniel Carvalho, não é possível estimar um custo total da obra sem um projeto arquitetônico adequado. “O que estava sendo feito nas gestões anteriores era a restauração por etapas, pois todo o dinheiro investido na reforma do casarão foi conseguido via ICMS Cultural, através das ações do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural de Prados e da criação do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural, onde parte do ICMS recolhido era investido na reforma. Na atual gestão (2017/2020) não houve nenhum investimento até maio de 2019.”
E por que esta obra não foi incluída no PAC das Cidades Históricas? “A obra de restauro não foi incluída no PAC das Cidades Históricas porque o bem necessitava ter o tombamento estadual ou federal, e a Selaria Estrela possui apenas o tombamento municipal”, conclui Daniel Carvalho.
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