A startup Chimera Diagnósticos, formada por alunos da pós-graduação de Biotecnologia da UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei), conquistou o 2º lugar no programa de treinamento do BioStartup Academy. O BioStartup Academy é, ao mesmo tempo, uma metodologia consolidada e um programa totalmente inovador, criado pela Biominas Brasil para potencializar o surgimento de startups nas áreas de Ciências da Vida.
Por isso, a Chimera foi convidada a se apresentar na BIO Latin America 2019, maior evento em negócios de biotecnologia da América Latina, nos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo. Com o tema “Inovação e parceria comercial como impulsionadores da bioeconomia na América Latina”, a conferência trouxe discussões sobre os desafios do setor latino-americano de biotecnologia e ciências da vida.
“A gente pôde ter uma experiência muito grande de negócios da América Latina e apresentar o nosso modelo a investidores”, disse Laís Nogueira, integrante da Chimera e pós-doutoranda em Biotecnologia. Esta é a primeira vez que uma startup da UFSJ com soluções biotecnológicas consegue subir ao palco de um evento internacional e ser apresentada como a segunda melhor de um programa respeitado, acrescenta Alexsandro Galdino, fundador da startup e professor da UFSJ. “Para o ano de 2019, somos a segunda melhor startup da América Latina.”
Segundo Galdino, o “grande legado que estamos deixando para a UFSJ é mostrar que jovens estudantes das áreas de ciências da vida podem ser donos de empresas de Biotecnologia”. Esse trabalho é fruto das iniciativas do Grupo de Inovação Tecnológica (Grite) da UFSJ, Campus Centro-Oeste, cujos objetivos são formar recursos humanos em empreendedorismo e inovação e criar produtos inovadores para a sociedade.
A Chimera Diagnósticos
A Chimera é uma startup criada em 2017, derivada de um grupo de pesquisa em Biotecnologia. É formada pelos pesquisadores Alexsandro Galdino, Mariana Campos da Paz e Laís Nogueira e pelos alunos de pós-graduação em Biotecnologia André Fernandes e Juliana Machado. Tem o propósito de desenvolver antígenos nacionais para as empresas brasileiras de kits de diagnósticos imunológicos.
“Percebemos que as empresas enfrentam problemas de logística de distribuição desses insumos, preço final de produção dos kits e, em alguns casos, inespecificidade das moléculas”, explica Galdino. Assim, a startup busca desenvolver kits nacionais mais específicos e com menor custo final, resolvendo os problemas de logística. Dessa forma, “o paciente, que precisa de um diagnóstico rápido e preciso, é o grande beneficiado”, conclui Galdino.
Fonte: ASCOM-UFSJ
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