Bairros são-joanenses: as joias do Dom Bosco e da Bela Vista

São joias da região os Salesianos; o Campus Dom Bosco; o centenário Albergue Santo Antônio; a Oficina de Lutheria de Ramon Coelho; e a Ely Restaurações (oficina de carros antigos).


Cidades

José Venâncio de Resende0

Santuário Dom Bosco; ao fundo, Campus da UFSJ, no antigo prédio da Faculdade Dom Bosco.

O dia 25 de abril marcou as comemorações de 65 anos dos primeiros passos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).* Os cursos de Filosofia, Pedagogia e Letras da Faculdade Dom Bosco – uma das instituições que deram origem à UFSJ - foram os pioneiros desta história, iniciada em 1954 pela Congregação Salesiana. 

Os salesianos são uma das joias da região que abrange os bairros Dom Bosco e Bela Vista. Instalaram-se na chamada “Colina Helvética” (cocuruto que se estende até a atual Rua Bárbara Heliodora), que era área de propriedade da Mitra Diocesana de Mariana cujo bispo era o salesiano Dom Helvécio Gomes de Oliveira. Foi ele quem estabeleceu os salesianos em São João del-Rei, tendo inclusive implantado o seminário, conta o padre Fernando Anuth.

Hoje, os salesianos são proprietários de uma área de quase 13 mil metros quadrados entre o Campus Dom Bosco da UFSJ e o Santuário da Paróquia São João Bosco. Ali funcionam Casa Paroquial, Banda Salesiana Meninos e Meninas de Dom Bosco, Oratório Festivo (centro juvenil) e o projeto Kairós de policiais militares (futebol para crianças e adolescentes no campo da Paróquia), bem como a gruta dedicada a Nossa Senhora.

Outras joias da região são o centenário Albergue Santo Antônio, na mesma praça do Santuário; a Oficina de Lutheria (construção e restauração/reparo de instrumentos musicais) de Ramon Coelho, no Bairro Dom Bosco; e a Ely Restaurações (oficina de carros antigos), de Ely Geraldo Gonçalves, no Bairro Bela Vista.

Nos dois bairros, densamente ocupados, ainda há espaço para novos projetos habitacionais. Um deles é o loteamento da Bela Vista, já aprovado pela prefeitura, com 200 lotes em fase de venda, de acordo com Paulo César Silva, secretário municipal de Finanças. No Dom Bosco, dois novos prédios com 16 apartamentos, na Rua Bárbara Heliodora, estão em fase de comercialização. E ainda há muitas construções de três andares (quitinetes) que respondem à expansão da Universidade.

Primeiros loteamentos

O chefe da construção do Santuário e do Colégio São João foi o pedreiro Alberto Costa, filho e herdeiro de João Costa, proprietário de vasta área (abaixo do córrego canalizado na esquina das ruas João Meirinho e Anibal José Dângelo) onde havia muitas árvores e nascentes e que deu origem ao atual Bairro Dom Bosco. “Quando meu avô morreu, meu pai comprou a parte dos irmãos, exceto da Adelina Costa que depois vendeu para o avô do coronel Maurílio (Abelardo Batista Teixeira)”, conta Altamiro de Almeida Costa (82 anos). “O terreno do meu avô, herdado por meu pai, fazia divisa com a chácara do Valdemar Gomes, com o bairro Lava Pés (atual São Dimas) e com o Araçá e o São Geraldo”, resume.

Naquela época, existiam apenas umas três casas no terreno de Alberto Costa, acrescenta Altamiro. “Aqui só tinha a nossa casa (atualmente, propriedade da professora Maria de Fátima Resende), a casa da dona Trindade (a sogra dela comprou do meu pai) onde meu avô dizia que se hospedavam tropeiros e uma casa que já foi demolida.” Em 1964, Alberto Costa loteou o terreno em várias metragens, compondo assim uma parte importante do Bairro Dom Bosco. Também a chácara de Valdemar Gomes, acima do referido córrego, foi loteada, de acordo com o seu neto Gilberto (75 anos); assim como a área pertencente a Abelardo Teixeira.

Valmiro Costa, irmão mais novo de Altamiro, tem há 15 anos uma loja de material de construção, exatamente no local onde passava o córrego, na esquina das ruas João Meirinho e Anibal José Dângelo. Este córrego teve seu curso desviado antes da canalização.

Albergue

O centenário Albergue Santo Antônio abriga atualmente 62 idosos. Na sua gestão, conta com o trabalho voluntário de uma Mesa Administrativa, explica a provedora Irmã Nair Cristina da Rocha. Compõem a mesa um vice-provedor, dois tesoureiros e dois secretários. Já o Conselho Superior (presidente, vice e secretário) tem como presidente de Honra o bispo diocesano, atualmente Dom José Eudes Campos do Nascimento.

O albergue é mantido por meio de contribuições dos residentes, apoio da Prefeitura Municipal e eventos como ação entre amigos, jantar dançante, doações e festa junina. O Arraiá em prol do Albergue este ano vai acontecer no dia 29 de junho, com comidas típicas e muita brincadeira.

Inicialmente, surgiu como “Asilo Santo Antônio” por iniciativa do holandês Frei Cândido Wroomans, da Ordem dos Franciscanos Menores (OFM), para dar socorro aos pobres e desvalidos. Frei Cândido contou com o apoio do então Monsenhor Gustavo Ernesto Coelho, ambos militantes das causas sociais e organizadores da União Popular (filial são-joanense da União Popular do Brasil com sede no Rio de Janeiro).

Em setembro de 1912, Frei Cândido transformou o asilo em Albergue Santo Antônio para acolher idosos. Em fevereiro de 1927, o albergue passou para a responsabilidade das Irmãs Carmelitas da Divina Providência.

Segundo José Antônio Ávila**, o asilo foi instalado na chácara denominada “Dona Maria Teresa” (Lei Municipal n° 261, de 04-01-1912), num imóvel, na então Rua do Recreio, adquirido pela Câmara Municipal de São João del-Rei. Na época, a Rua do Recreio era extensa, abrangendo, dentre outras vias, a extensão da atual Rua Alexina Pinto até o local onde atualmente está situado o Albergue Santo Antônio.

Salesianos

Os salesianos chegaram a São João del-Rei em l936, de acordo com o professor aposentado da UFSJ João Bosco Teixeira. “Instalaram-se em precárias situações, no pequeno Colégio São João, onde hoje se encontra a Cacel (Concessionária Volkswagen).”

A comunidade dos salesianos foi aberta pelo superior da Congregação Dom Orlando Chaves, acrescenta Padre Fernando. Na ocasião, o bispo de Mariana, Dom Helvécio, abriu mão do seu secretário, padre Sidrac Vilarino, para garantir o número necessário à criação da comunidade.

Anteriormente, no subsolo da casa do industrial e político José do Nascimento Teixeira, no centro histórico, funcionava um espaço onde se preparavam candidatos a seminaristas salesianos, assinala Padre Fernando. 

Em l943, os salesianos transferiram-se para o local onde hoje se encontra o Campus Dom Bosco, mantendo no primeiro local o Oratório Festivo São João (havia na cidade outros dois oratórios festivos: nos bairros de Santa Teresinha e São Caetano), relata João Bosco Teixeira. “Quando eu cheguei em 1945, a construção do seminário estava pronta”, acrescenta Padre Fernando, ele mesmo seminarista na época.

“A igreja, que começou com o padre diocesano Francisco Tortoriello e depois passou para os salesianos, estava sem a torre”, prossegue Padre Fernando. Padre Tortoriello foi o primeiro pároco, tendo administrado a Paróquia São João Bosco no período de 1939 a 1947.  A Paróquia foi  instituída por decreto de Dom Helvécio e funcionou provisoriamente na capela do Albergue Santo Antônio até a conclusão da igreja em 1946. 

A Paróquia São João Bosco foi a primeira paróquia do mundo dedicada a Dom Bosco, que havia sido canonizado em l934, assinala Teixeira. “O Santuário Dom Bosco foi sendo construído aos poucos. Sua inauguração, com a alta torre completa, se deu l954. Entre as várias capelas da Paróquia, uma teve particular atenção por parte dos salesianos: a capela de São Geraldo.”

A Paróquia que os salesianos receberam abrangia o Matosinhos, explica Padre Fernando. A área onde funcionava o Oratório Festivo (centro paroquial de educação, convívio e diversões voltado a crianças e jovens), na Vila Santa Terezinha, pertencia à Inspetoria Salesiana São João Bosco, lembra. Com a criação da Paróquia de Matosinhos, houve uma permuta de área com a Diocese e parte do terreno da Paróquia na Colina Helvética passou aos salesianos.

Faculdade

A Faculdade Dom Bosco foi instalada em 1954, tendo como orador oficial Tancredo Neves (então ministro da Justiça de Getúlio Vargas), informa Teixeira. “A Faculdade inicialmente servia apenas aos seminaristas. Posteriormente, ainda na década de 1950, aos alunos e alunas externos. Em l957, a Faculdade instalou o primeiro laboratório de psicologia experimental da América Latina, importado diretamente da Itália. Parte notável dos trabalhos da Faculdade deu-se no Laboratório de Pedagogia e Psicologia.”

A família salesiana ampliou-se, em 1956, com a fundação do Instituto Auxiliadora pela Irmã Nair Gonçalves de Oliveira, irmã do padre Francisco Gonçalves, primeiro diretor do Colégio São João (1939-1947), informa a diretora pedagógica Magaly Aquino Gomes Rosa. A primeira comunidade foi formada ainda pelas Irmãs Alzira Miranda, Alexandrina Godoy, Isabel Soares, Ilda Xavier, Emília Mathias e Terezinha Bruzzi. A área onde está localizada a escola é de propriedade da Inspetoria Salesiana Madre Mazzarello, com sede em Belo Horizonte.

“A escola foi fundada para dar apoio à Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, encarregando-se do setor feminino que, a partir daquele ano, estaria aberta aos jovens e às jovens de São João Del Rei e de toda a região”, diz um texto institucional. “Era também um tempo em que havia necessidade de se formar professores e a criação da escola beneficiava a todos.”

Em 1959, foi aberto um internato que, apesar das poucas instalações, chegou a ter 50 internas. Poucos anos depois, foi substituído pelo pensionato para ginasianas e universitárias. Durante cerca de cinco anos, o Instituto funcionou junto ao Colégio São João. Em 1961, tornou-se independente e deu início ao curso normal, de formação de professoras, que educou jovens durante três anos. Funcionavam junto os cursos primário, ginasial e a faculdade. No turno da noite, durante algum tempo, formaram-se dezenas de meninas e jovens operárias e domésticas, que não tinham condição de pagar os estudos.

Nos primeiros anos da década de 1960, o Colégio São João – que funcionava ao lado da Faculdade Dom Bosco – “foi estendido para a comunidade externa e instalou-se também o ensino médio noturno com estupendo resultado”, relata João Bosco Teixeira.

Em 1974, foi reconhecido o ensino de 1º e 2º graus do Instituto Auxiliadora, que passou a ser misto. A partir daí, a escola ficou mais estável, passando a ser Escola de Aplicação da Faculdade Dom Bosco. Nesta época, padre Fernando assumiu a administração da Faculdade Dom Bosco, cargo que ocupou até 1985. 

A partir de 2001, o Instituto Auxiliadora passou a integrar a Rede Salesiana de Escolas, que reúne os salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora. As escolas salesianas (118 instituições de ensino fundamental e médio com cerca de 90 mil alunos) passaram a adotar práticas didático-pedagógicas desenvolvidas por uma equipe de educadores.

UFSJ

As atividades da Faculdade Dom Bosco e do Colégio São João foram encerradas em l986. Os padres salesianos venderam o patrimônio físico do Colégio e da Faculdade ao Governo brasileiro, uma vez que o projeto de criação da instituição federal havia sido aprovado em dezembro de 1986. João Bosco Teixeira, que fora diretor da Faculdade entre 1973 e 1975, tornou-se o primeiro dirigente da Fundação Federal de Ensino Superior (FUNREI), oficialmente implantada em 21 de abril de l987, predecessora da UFSJ.

O Campus Dom Bosco da UFSJ, hoje, é quase um bairro dentro de outro bairro, com 10 prédios distribuídos em cerca de 90 mil metros quadrados. São 358 funcionários entre 279 servidores federais (professores e técnicos administrativos) e 79 terceirizados (contínuos, recepcionistas, serviços gerais, manutenção, vigilância e porteiros) que trabalham no campus. Um total de 2.108 alunos de graduação e 454 de pós-graduação (77 no Doutorado e 377 no Mestrado) frequenta os cursos de Letras (Português/Inglês), Psicologia, Filosofia, Pedagogia, História, Ciências Biológicas, Química, Física, Medicina e Biotecnologia (este último, o mais novo).

Instrumentos musicais

Outra joia do Dom Bosco é a Oficina de Lutheria, de Ramon Coelho***. Faz desde restauração/reparo até fabricação artesanal de instrumentos musicais de cordas feitos em madeira como violão, cavaquinho, viola caipira e bandolim.

Morador do bairro há quase 30 anos e neste oficio desde 1998, a maior parte dos serviços de Ramon é de restauração/reparo de instrumentos devido à quebra na queda. Vai desde uma pestana/nut (separa as cordas perto das tarraxas) em algumas horas até um verniz de um violão inteiro (lixar e envernizar várias vezes até virar um vidro) que dura 15 a 20 dias. Colar e envernizar um braço, por exemplo, leva em torno de uma semana. Polir e colar um cavalete, dois a três dias.

“Há também os casos de escala, braço, lateral, tampo e cavalete que descolam. E ainda a troca de trastes (ferrinhos que estão no braço) e de verniz”, acrescenta Ramon. Outro serviço requisitado é a retirada do trastejamento, que é quando uma corda esbarra em dois trastes ao mesmo tempo, produzindo um som ´sujo´, explica Ramon. Já quando quebra o cavalete, a troca deve ser feita com madeira dura, para melhorar o som.
Mas muitas vezes é preciso fazer uma peça nova como cavalete, pestana ou rastilho – os dois últimos de osso. Ou então comprar tarraxa, corda, captador (para tornar o violão elétrico), roldanas (para colocar correias para pendurar o violão) e cordal (rabicho). Ramon faz ainda regulagem de guitarra, além de troca de cordas e customização (trocar alguma peça ou fiação da parte elétrica).

A construção de um instrumento musical de cordas leva de 1,5 a 2 meses, em condições normais, estima Ramon. Se estiver chovendo, por exemplo, leva-se mais tempo para envernizar - só para secar, são 12 horas em média. Ele aproveita as horas vagas para produzir um instrumento novo.

Como a maioria dos brasileiros, Ramon também foi atingido pela crise econômica. De 355 instrumentos restaurados/regulados em 2015, este número caiu para 294 em 2016 e para cerca de 250 em 2018. Até meados de maio deste ano, ele entregou 80 instrumentos restaurados.

Carros antigos

A região ainda oferece outra preciosidade que é a Ely Restaurações, de propriedade de Ely Geraldo Gonçalves. A oficina de restauração de carros antigos está localizada na esquina das ruas João Meirinho e Irmãos Moreira, em área da antiga chácara que pertenceu a Valdemar Gomes, hoje o atual Bairro Bela Vista.

Ely tinha 9 anos quando a família mudou para o bairro Bela Vista, vindo do antigo sítio “Mamma Rosa”, depois do Caburu (São Gonçalo do Amarante). Em 1977, abriu uma oficina de funilaria e pintura no Matosinhos. Em 1988, transferiu a “Oficina do Ely” para a Bela Vista, mudando a atividade para restauração. O primeiro carro a entrar na oficina Ely Restaurações foi um Nash 600, ano 1947, de um proprietário do antigo Porto (atual Santa Cruz de Minas).

Nesse período de 31 anos de trabalho, foram mais de 40 carros restaurados (entre os anos de 1923 e 1968). O trabalho de restauração de carros antigos por Ely vem sendo reconhecido nacionalmente.

É o caso de um Alfa Romeo 6C 2500 SS Cabriolet – 1949, azul claro, que foi premiado no “The Best”, evento anual de Lindoia (SP) que reúne carros do Brasil e do exterior. Este carro chegou à oficina “em pedaços, tudo podre, com apenas 25% da estrutura”, conta Ely. Os outros 75% foram construídos com componentes ornamentais. “Eu fabriquei grades, frisos, para-choques, painel.” Foram três anos e dois meses de trabalho.

Um Delahaye 1947, azul escuro, recebeu prêmio no encontro da Federação Brasileira de Veículos Antigos. Este e outros carros, como um Talbot DC 10 Torpedo, ano 1923, cores laranja e preto, também foram destaque em revistas especializadas como “Quatro Rodas” e “Classic Show”.

O Delahaye é um dos três carros restaurados por Ely que se encontram em exposição no Museu de Carros Antigos de Carmo da Mata (MG). Outro é um Cadillac 1941 Conversível, que ficou na oficina durante um ano e meio, diz Ely. Foram restaurados todos os componentes, além da fabricação de algumas peças interiores e recuperação de motor, forração, tapeçaria etc. O terceiro carro é um Uirapuru, cor preta, 1965, totalmente restaurado.

Como santo de casa também faz milagre, Ely restaurou um Karmann Ghia 1968, cor vermelho, que está em sua posse há 25 anos. “A restauração dele foi simples: reposição de peças, compradas nos Estados Unidos e na Alemanha, pintura, estofamento, forração, sistema elétrico e parte mecânica.”

Infraestrutura

No início da ocupação da região, era comum primeiro fazer o loteamento e levantar as construções e depois instalar a infraestrutura. A “Colina Helvética”, por exemplo, era deficiente em luz, água e esgoto, recorda Padre Fernando. A luz dos salesianos era fornecida pela Fábrica Dom Bosco, de propriedade de José do Nascimento Teixeira, ligada à antiga União Democrática Nacional (UDN). Quando o Partido Social Democrático (PSD) estava no poder – o que era a maioria das vezes - havia apagão da luz na fábrica e, consequentemente, nas instalações dos salesianos devido às brigas políticas.

Da mesma forma, havia deficiência de água, o que obrigou os salesianos a furar um poço artesiano em 1953, que funcionou até há pouco tempo, lembra Padre Fernando. Os salesianos chegaram a ter dois poços artesianos em sistema de ar, acrescenta Paulo César Reis da Costa, prefeito do Campus Dom Bosco. “A UFSJ usou esses poços até 2014, quando então furou um novo poço (de 120 metros com vazão de 6 mil a 7 mil litros) que abastece a universidade e os salesianos. Até hoje, o DAMAE não consegue jogar água aqui.”

A rede de esgoto era adequada ao menor contingente populacional da época. A rede antiga era formada de manilhas de cerâmica (10 polegadas) que jogavam o esgoto na rede mestra e, através da Rua Frei Cândido, desembocava no Córrego do Lenheiro, observa César Reis. “Com a expansão do bairro e da universidade, tivemos de adequar a rede para tubos de PVC (150 e 200 milímetros). Dois terços da rede é nova. Agora, o esgoto é jogado na rede mestra da Rua Fidélis Guimarães, que também desemboca no córrego.”

Até o fechamento desta edição, já estavam concluídos cerca de 86% das obras da rede de esgoto no bairro Dom Bosco e 22% no bairro Bela Vista, de acordo com a assessoria de imprensa da Obra de Esgotamento Sanitário do Município, realizada com recursos federais.   

*Homenagens marcaram as comemorações dos 65 anos de Memória da UFSJ - https://www.ufsj.edu.br/noticias_ler.php?codigo_noticia=7480

*ALBERGUE SANTO ANTÔNIO A “CASA DOS IDOSOS” DE SÃO JOÃO DEL-REI - http://www.patriamineira.com.br/imagens/img_noticias/144719060411_Albergue_Santo_Antonio_-_A_casa_dos_idosos_em_Sao_Joao_del-Rei_-_MG.pdf

***Ramon Coelho, o luthier-artesão - https://www.jornaldaslajes.com.br/integra/ramon-coelho-o-luthier-artesao/2299

 

 

 

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