Agora em março, nova turma do curso de Formação em Filosofia Clínica

Veja o depoimento do geógrafo e professor Adriano Valério, que está na fase final (estágio) do curso.


Educação

José Venâncio de Resende0

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Se está procurando por algo que traga um diferencial para sua vida, seu trabalho ou vivência de suas relações, uma oportunidade é matricular-se na nova turma do curso de formação em Filosofia Clínica que começa no dia 22 de março. O objetivo do curso é a formação de terapeutas filósofos(as) clínicos(as), com certificação do Instituto Mineiro de Filosofia Clínica.

Destinado a alunos de qualquer parte do país e mesmo do exterior, com graduação certificada pelo MEC em alguma área do conhecimento, o curso será online/ao vivo (as aulas não ficam gravadas). Será ministrado pelas professoras Ana Cristina da Conceição (titular), de São João del-Rei, e Taís de Oliveira (convidada), de Aracajú.

O curso é dividido em parte teórica (24 módulos) e em estágios. Os estágios podem ser iniciados a partir do 13º módulo. Primeiro, o aluno faz sua clínica didática, ou seja, relata sua história de vida, monta sua Estrutura de Pensamento e reconhece seus submodos; em seguida, vai para o estágio supervisionado, ou seja, atende três pessoas sob a orientação de uma das professoras.

Escuta terapêutica

Durante o curso, o aluno prepara-se para uma escuta terapêutica da história de vida contada pela própria pessoa atendida, que é chamada de partilhante. “Assim, o (a) aluno (a) aprenderá como localizar uma pessoa, existencialmente, em seu mundo, de que maneira ela se estruturou e interpreta suas experiências de vida, como ela funciona, o que a move, em sua existência, e de que modo ela age, espontaneamente, para lidar com suas questões.”

A Filosofia Clínica caracteriza-se por uma abordagem de respeito ao modo de ser do outro, enquanto se buscam as raízes das questões apresentadas por ele. “Dentro desse objetivo, a singularidade, os procedimentos trabalhados com o sujeito que chega ao consultório são personalizados, ou seja, construídos a partir do próprio jeito de ser de cada um.”

O alcance do trabalho clínico-filosófico ultrapassa o consultório e chega a hospitais, organizações empresariais, escolas e a vida de qualquer pessoa que veja sentido nela.

Testemunho de um resende-costense

Quem está na fase de estágio do curso é o geógrafo e professor Adriano Valério Resende, que foi aluno de Ana Cristina e de Kelsen Melo. “Comecei o curso em meados de 2020 e atualmente estou terminando o estágio para a prática clínica (terapia).”

Adriano ouviu falar em Filosofia Clínica pela primeira vez por volta do ano 2000, através de um ex-colega de graduação em Filosofia. Posteriormente, uma pessoa de Resende Costa também soube da Filosofia Clínica e comentou sobre seu interesse em fazer o curso. “Tempos depois, em 2020, resolvi me informar sobre a existência do curso em Minas. Daí esbarrei no Instituto Mineiro de Filosofia Clínica e nos professores Ana Cristina e Kelsen Melo.”

Adriano considerou o curso “muito bom”, principalmente porque “traz uma abordagem prática da Filosofia para o maior entendimento das pessoas. Eu fiz o curso para aprimorar minha prática educativa, uma vez que o contexto escolar é desafiador devido à complexidade de realidades e de relações envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Hoje vejo os alunos e especialmente a educação de outra maneira, muito mais leve, humana e plural, mas ainda desafiadora. Futuramente, pretendo trabalhar também com a terapia de idosos”. 

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