Cana, café milho, as principais culturas de Ibituruna

Ibituruna, cerca de 70 km de São João del-Rei, é filiado à Amver, embora pertença à microrregião de Oliveira.


Economia

José Venâncio de Resende0

Igreja de São Gonçalo do Amarante, séc. 18, um dos pontos turísticos.

O município mineiro de Ibituruna – filiado à Associação dos Municípios da Microrregião dos Campos das Vertentes (Amver) - produziu 4.288 toneladas de produtos agrícolas em 2018, praticamente o mesmo volume do ano anterior, de acordo com o levantamento por cidades do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor da produção foi estimado em R$ 5,23 milhões. Os principais produtos são cana-de-açúcar (2900 toneladas), café (747 toneladas) e milho (630 toneladas).

Na pecuária, o município produziu 8,08 milhões de litros de leite em 2017 (último dado disponível do IBGE). Possui um rebanho bovino estimado em 11,63 mil cabeças, das 2,7 mil são vacas ordenhadas. Também possui um rebanho suíno de 300 cabeças (das quais 60 são matrizes) e um plantel avícola de 3,9 mil cabeças (das quais 1,65 mil galinhas).

Como é vinculado à Amver, embora pertença à microrregião de Oliveira, Ibituruna (cerca de 70 km de São João del-Rei) passará a ser incluído no levantamento regional consolidado de produção agrícola, divulgado pelo Jornal das Lajes.

Histórico

Ibituruna (“Serra” ou “Nuvem Negra”, na língua tupi) é conhecido como Berço da Pátria Mineira, de acordo com o Wikipedia. Foi o primeiro povoado fundado em Minas Gerais, em 1674, pelo bandeirante Fernão Dias Paes Leme. A população estimada em 2010 (último dado disponível) era de 2.865 habitantes.

Um dos seus pontos turísticos é a Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante. A capela de São Gonçalo do Amarante foi criada em 1769, passando por diversas modificações até chegar aos dias de hoje. O templo conserva a imagem primitiva de São Gonçalo do Amarante.

Outra atração turística é a Estação Ferroviária, inaugurada em 1887 e posteriormente restaurada, depois de algum tempo abandonada com a desativação, em 1984, da linha da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM), de acordo com José Antônio de Ávila Sacramento, do Instituto e Histórico e Geográfico de São João del-Rei, em www.patriamineira.com.br. A partir de 2010, tornou-se Estação de Apoio ao Turismo do município.

 

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