No primeiro semestre deste ano, foram criados 542 novos empregos formais no município de São João del-Rei, fruto da diferença entre 3.302 admissões e 2.760 desligamentos de trabalhadores. É o que constata o Jornal das Lajes com base nas estatísticas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Previdência. No mesmo período de 2020, início da pandemia, o mercado de trabalho perdeu 1.051 empregos formais, decorrente de 3.206 desligamentos frente a 2.155 admissões.
Com as novas vagas criadas no primeiro semestre, o estoque de empregos formais na economia são-joanense atingiu 18.279, ligeiramente superior ao de janeiro de 2020, depois de cair ao nível mais baixo em meados do ano passado, de acordo o último boletim trimestral do Mercado de Trabalho, elaborado pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de São João del-Rei (NEPE-UFSJ). “Este é o maior patamar de empregos formais observados desde janeiro de 2020.”
Depois do impacto negativo da pandemia, “prossegue a recuperação com o crescimento dos postos de trabalho no setor serviços no último trimestre”, enfatiza o economista Aluizio Barros, confirmando o que já havia dito ao Jornal das Lajes. “O total de empregos com carteira assinada já é maior do que antes da pandemia.”
A recuperação da economia e do emprego são-joanenses é destaque nos números do segundo trimestre deste ano. O setor que mais contratou empregados na cidade de São João del-Rei foi o de serviços (536 admissões). Já o melhor saldo de contratações foi no setor de construção (77 novas vagas). O comércio criou 517 novas vagas, mas, dada a alta rotatividade do setor, houve 508 desligamentos, resultando na criação de apenas 9 novas vagas. Os setores da indústria e da agropecuária tiverem saldos negativos, respectivamente de 12 e de 2 vagas a menos.
“Visivelmente, a economia local está em rota de expansão. Vê-se por todo lado novas instalações e construções para fins comerciais e de prestação de serviços”, conclui Aluizio Barros.