Alunos da UFSJ tem startups premiadas em evento na cidade de Congonhas

As equipes das startups “Viaje já”, “Meu sócio”, “Avalia aí” e “Respire” foram premiadas no evento Startup Weekend de Congonhas.


Ciência e Tecnologia

José Venâncio de Resende0

Campus Alto Paraopeba, da UFSJ.

“Viaje já”, “Meu sócio”, “Avalia aí” e “Respire”. Essas quatro startups, que têm participação de alunos de diversos cursos da UFSJ, foram premiadas no evento evento Startup Weekend, entre os dias 3 e 5 de maio na cidade de Congonhas, de imersão para incentivo de ideias, criação de startups e networks. O objetivo do Startup Weekend é o de testar e validar modelos de negócio.

Durante o evento, os participantes recebem mentorias para melhor desenvolvimento de suas ideias. Trata-se de evento em que estudantes e profissionais diversos devem montar times e criar novas startups em apenas 54 horas, com o apoio de mentores e de especialistas.

Após terem suas ideias aprovadas, as oito equipes participantes do Startup Weekend Congonhas foram para as ruas para identificar a existência real do problema que inspirou cada uma dessas ideias. Na etapa seguinte, tiveram de encontrar uma solução para o problema e iniciar o projeto do mínimo produto viável.

Após esta verdadeira maratona de negócios, as sete equipes passaram pela prova decisiva. Os pitches (ferramenta usada pelos empreendedores para “vender” o projeto da sua empresa para potenciais investidores) foram avaliados por uma banca formada por três jurados: Ludimila Gonçalves, assessora jurídica para startups e microempresas; Lorraine Acipreste, diretora de interação com ecossistema e mídias digitais da Comissão de Direito para Startups da OAB MG Oficial; e Aristides Rocha Araújo, responsável pela coordenação do escritório Sebrae da microrregião Alto Paraopeba e Inconfidentes.

Startups premiadas

Viaje Já: participam desta startup os alunos Hallex Meneghel, de Engenharia Química; Matheus Dourado, de Engenharia Mecatrônica; e Gabriel Valentino, de Engenharia Civil, todos do Campus Alto Paraopeba (CAP) da UFSJ. A equipe, que conquistou o primeiro lugar, partiu da dificuldade das pessoas em definir para onde viajar e como fazer o roteiro da viagem.

Meu Sócio foi a segunda colocada. Tem a participação dos alunos Jonatan Davi Reis de Almeida e Júnia Maísa de Oliveira Pereira, de Engenharia de Telecomunicações, também do CAP-UFSJ; e Bruno Henrique da Silva Costa, de Economia, Campus Tancredo Neves (Ctan). A startup pretende juntar programadores no início de carreira com pessoas que possuem ideias e precisam de programadores.

Avalia Aí foi o terceiro lugar. Participam os alunos Leonardo Di Giuseppe, de Engenharia de Telecomunicações; e Camila de Sousa Ferreira, de Engenharia de Bioprocessos, ambos do CAP-UFSJ. A proposta é avaliar as condições de carros usados para compra.

A menção honrosa ficou com a startup Respire, que propôs o desenvolvimento de um aplicativo que funcionaria como um diário virtual. Integrou a equipe o aluno Wesley Renato Costa Pena, de Engenharia Civil do CAP-UFSJ.

Empresas Júniores

Duas Empresas Júniores (EJs), ligadas à Central de Empresas Júniores (Cenje-UFSJ), desenvolveram trabalhos que resultaram em benefícios tanto para os universitários que trabalham nelas, em termos de capacitação, quanto para os seus clientes, em termos de qualidade e redução de custo. Trata-se da Empresa Júnior de Engenharia Elétrica (Ejel) e da Ômega Júnior - Empresa Júnior de Engenharia Mecânica e de Produção. 

A Ejel desenvolveu projeto para um de seus clientes com o objetivo de automatizar uma parte da linha de produção, visando aumentar o lucro do empreendimento ao reduzir custos de produção. O trabalho consistiu na construção de uma máquina de cortes comandada por programas específicos. Ao final da realização desse projeto, a capacidade de produção diária, com a instalação da máquina projetada pela Ejel, aumentou em 130%, passando de 20 mil unidades para 46 mil unidades por dia.

Em consequência, houve aumento de sua produção mensal, que passou de 400 mil unidades para aproximadamente um milhão de unidades produzidas, o que acabou alterando a forma de pensar e agir do cliente. Hoje, a empresa não impacta somente a região em que está instalada, mas também outras cidades mais distantes.

Já a Ômega Júnior realizou, em 2017, projeto para uma chocolateria reconhecida há mais de dez anos na produção artesanal de chocolate, situada na cidade de São João del-Rei. Tal projeto objetivava ao controle e conhecimento sobre as finanças da empresa.

Após a conclusão do projeto, em relato aos membros da Empresa Júnior, as clientes contaram que a Páscoa daquele ano foi a de maior faturamento de todos os tempos. E que, finalmente, conseguiram estabelecer um salário fixo para ambas, ação nunca antes conseguida.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UFSJ

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