Credi comemora 30 anos de agência pioneira no Cooperativismo mineiro

Agência do Sicoob Credivertentes foi instalada em Mercês de Água Limpa, distrito de São Tiago, em 1991. Na época, rompeu barreiras, fez história e mudou vidas na comunidade


Informe Publicitário Sicoob Credivertentes

0

O Sicoob Credivertentes tem hoje mais de 28 mil cooperados em um mapa de atuação crescente. Isso porque, além de agências físicas em 19 comunidades do Campo das Vertentes, a cooperativa está presente na capital mineira, Belo Horizonte; e em diferentes pontos do país via Conta Digital.

Essa expansão em 35 anos de história, porém, só foi possível graças à coragem dos moradores de Mercês de Água Limpa, distrito de São Tiago. Há exatas três décadas, em 22 de março de 1991, a pequena comunidade recebeu o primeiro Ponto de Atendimento (PA) de uma cooperativa de crédito mineira. “Naquela época, a Legislação impedia que instituições como a nossa abrissem sucursais, filiais... Ou seja: só poderíamos ter uma agência na cidade-sede, sem alcançar outras populações. Foi preciso insistir e abrir as portas assim mesmo”, explica o membro-fundador e presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credivertentes, João Pinto de Oliveira.

 

Transformação

A transgressão mudou vidas na comunidade. Uma delas, a da educadora aposentada Carlita Coelho. “Lembro como se fosse hoje do sentimento. Até então, nós acreditávamos que instituições financeiras não olhariam pra nós, gente simples. Que eram restritas à cidade grande, a pessoas de alto poder aquisitivo”, reflete.

Com a chegada do Sicoob Credivertentes, porém, a percepção foi outra. “Nossa autoestima mudou porque fomos reconhecidos”, conta a professora Antônia Aparecida Marques. “Por muito tempo, precisamos percorrer estradas ruins e longas ou ficar horas em filas pra receber pagamentos, fazer um depósito. Com a cooperativa, tudo ficou pertinho de casa”, completa.

“Pertinho” mesmo. Antes daquele março de 1991, qualquer serviço desses demandava viagens de pelo menos 25km. 

 

Cooperação

O casal de comerciantes Catarina e José dos Santos concorda. E podem dizer que levaram a “proximidade” a outro nível. No final dos anos 1990, eles cederam um cômodo para que a então Cooperativa de Crédito Rural Campos das Vertentes pudesse continuar funcionando. “Tínhamos o espaço e sabíamos que seria melhor para a instituição. Nós acreditávamos nela desde o início. Sabíamos que valeria a pena”, diz ele.

Para dona Catarina, havia ainda outro detalhe: “O ‘Zezinho’ saía pra roça bem cedo e eu ficava no distrito cuidando do nosso armazém, bem ao lado de onde a cooperativa passou a funcionar”, explica. Os colaboradores do Ponto de Atendimento, então, passaram a ser companhia para ela e o neto, João Carlos do Nascimento Júnior.

“Jamais imaginei que um dia faria parte da cooperativa, daquela equipe”, diz ele com um sorriso. Hoje, aliás, João Carlos é gerente do PA e coleciona histórias de Cooperação. “Nossa missão é promover Justiça Financeira e acho que ela acontece todos os dias. Temos associados que conseguiram recursos pra alavancar a propriedade rural; que conquistaram o sonho do imóvel próprio; que abriram um negócio. É isso que nos motiva a batalhar por mais 30 anos”, garante.

Deixe um comentário

Faça o login e deixe seu comentário