O Colégio Revisão e o Centro Educacional Frei Seráfico, ambos de São João del-Rei, apresentaram o melhor desempenho por escola da microrregião Campo das Vertentes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2011, com média na prova objetiva (ciências da natureza e humanas, matemática e português) de, respectivamente, 623,89 e 623,04.
A média do Brasil é de 519 pontos, portanto bem abaixo da média das duas escolas particulares. Porém, os dois colégios de São João del-Rei aparecem no ranking nacional de escolas na 379ª posição (Colégio Revisão) e no 392º lugar (Centro Educacional Frei Seráfico).
As três principais instituições no ranking nacional do Enem 2011 são o Objetivo Colégio Integrado (São Paulo), com média 737,15 (1º lugar); o Colégio Elite Vale do Aço (Ipatinga), 718,88 (2º); e o Colégio Bernoulli – Unid. Lourdes (Belo Horizonte), 718,18 (3º).
Outros destaques de colégios da região das Vertemtes no ranking de escolas do Enem 2011, divulgado recentemente pelo Ministério da Educação, são os também são-joanenses Sesi Centro de Atividades do Trabalhador Dom Bosco, com média 601,59 (933ª posição); Instituto Auxiliadora (São João del-Rei), com média 596,09 (1092ª); e Colégio Nossa Senhora das Dores, com média 557,48 (2748ª).
A primeira escola pública da região a aparecer no ranking do Enem 2011 é a são-joanense EE João dos Santos, com média 557,75 (2732ª), seguida da EE Cel. Xavier Chaves, com média 544,22 (3353ª); da EE Padre Crispiniano (Ritápolis), com média 530,68 (3981ª); e das são-joanenses EE Cônego Osvaldo Lustosa, com média 525,34 (4228ª), e EE Dr. Garcia de Lima, com 524,11 (4294ª), além da particular Escola de Educação Básica Professora Sinhá Neves, com média 523,05 (4351ª).
Abaixo da média nacional, aparecem as escolas de Lagoa Dourada Estadual Abeilard Pereira, com média 516,81 (4683ª), e Municipal Professora Maria Marcilia Rezende, com 513,66 (4854ª); EE Afonso Pena Junior (São Tiago), com 509,19 (5108ª); EE Governador Milton Campos (São João del-Rei), com 505,94 (5308ª); EE Basílio da Gama (Tiradentes), com média 499,01 (5773ª);; EE Assis Resende (Resende Costa), com média 491,11 (6353ª); EE Sara Kubitschek (Carrancas), com 479,64 (7225ª); e EE Professor Basilio de Magalhães (Nazareno), com 465,51 (8195ª).
Lavras e Barbacena
O Instituto Presbiteriano Gammon, instituição particular de Lavras, alcançou média 630,60 no Enem 2011, ocupando o 275º lugar no ranking nacional. O Desafio Vestibulares e Cursos (Barbacena) ocupa a 457ª posição, com média 619,59, seguido de três instituições de Lavras, ou seja, o Colégio Universitário Professor Canisio Ignácio Lunkes, com 604,23 (844º); Colégio Nossa Senhora de Lourdes, com 599,22 (996º) e Impacto Centro de Ensino, com 597,74 (1043º).
Destaque ainda para as seguintes instituições de Barbacena: SESI Esc. Oscar Magalhães Ferreira, com 590,09 (1341º); Centro Educacional Aprendiz, com 588,71 (1395º); Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, com 583,65 (1602º); e Colégio Imaculada Conceição, com 576,66 (1877º).
Outras instituições acima da média nacional são o Colégio Tiradentes PMMG (Lavras), com média 573,07 (2016º); Colégio Cenecista Juventino Dias (Lavras), com média 555,41 (2857º); o estadual Instituto Tenente Ferreira (Barbacena), com 552,53 (2981º); ColégioAdventista FADMINAS (Lavras), com 542,71 (3419º) e ECEI Esc. Coop. Ensino Integrado (Lavras), com média 532,44 (3906º).
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Críticas
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do MEC, decidiu divulgar a nota das escolas onde mais da metade dos alunos fez as provas (escolas com menos de 10% de participantes e menos de 50% de taxa de participação não receberam conceito do Ministério).
O Enem é utilizado como vestibular desde 2009 e seleciona os alunos da maioria das instituições federais de ensino superior.
A divulgação da nota do Enem por escola foi criticada por especialistas, como o professor Paulo Louzano, da Faculdade de Educação da USP. Em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo (23/11/12), ele diz que “na prática o MEC está estimulando o o ranqueamento de escolas com base em um indicador equivocado”. Para ele, “a nota de uma escola no Enem não reflete a qualidade da educação entregue por ela”, porque “em uma avaliação em larga escala as notas das escolas refletem em grande parte o nível socioeconômico dos seus alunos”.
Outro agravante do Enem, na visão de Louzano, é o fato de a prova ser voluntária, pois “a média dos alunos que realizam a prova não reflete a totalidade dos estudantes matriculados na escola”.
Além disso, o avanço de 11 pontos na média do Enem 2010 desapareceu na prova do ano passado. Na verdade, houve uma queda de quase 17 pontos na média geral das provas objetivas entre 2010 e 2011 (não inclui a nota de redação). A média geral foi derrubada pela expressiva queda nas provas de Ciências da Natureza (física, química e biologia) e Humanas (história, geografia e atualidades).
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