Luís Gustavo Resende é o que se pode chamar de “cooperativista experiente”. Neto de dois membros-fundadores do Sicoob Credivertentes (o avô paterno, Darci Resende; e o materno, Nilson Resende), ele somou a todo o aprendizado em família duas vivências práticas: um mandato como delegado na Cooperativa; e, ainda, uma suplência no Conselho Fiscal da instituição. Mesmo assim, quando tomou outra posse no mesmo setor em julho deste ano, não escondeu entre um sorriso e outro uma certa ansiedade. Até 2025 Luís Gustavo será, além de conselheiro fiscal EFETIVO, o coordenador do grupo.
Isso quer dizer que terá como missão ser olhos, ouvidos e pensamento analítico em prol de 30 mil Cooperados. Não fará nada disso sozinho, claro. Além de ter Cristóvão Avelar e Rafael Leão também como efetivos, Luís Gustavo reforça poder contar com a transparência do Centro Administrativo e de 24 Pontos de Atendimento. “Todas as equipes nos recebem bem e se colocam à disposição para dúvidas, análises, o que for necessário. O mesmo vale para o Conselho de Administração, a Diretoria... Não se pode esquecer, porém, que a responsabilidade é grande, que estamos lidando com finanças, sonhos e vidas de muitas pessoas”, analisa.
Mas, afinal, como funciona o Conselho Fiscal e qual a importância dele para o Cooperado? Luís Gustavo responde nesta entrevista.
Sicoob Credivertentes – Embora muito intuitivo, o termo “Conselho Fiscal” tem significados muito amplos. Como definiria a real função exercida por você e sua equipe?
Luís Gustavo – Dizem que “o olho do dono engorda o gado”. Há diferentes sentidos pra essa frase. Mas no contexto do Conselho Fiscal, podemos dizer que “a presença do Cooperado faz crescer a instituição”. Ele é o dono da Cooperativa, participa das decisões, dos resultados. E para isso pode contar conosco. De forma bem simples, o Conselho Fiscal representa a Comunidade, é o olhar direto verificando desde situações institucionais até questões técnicas mais específicas. Nosso trabalho, na verdade, analisa atividades do Conselho de Administração, da Diretoria, do Controle Interno, da Contabilidade... Isso sem deixar de lado, claro, o contato direto com os próprios Pontos de Atendimento e seus Cooperados. Temos um verdadeiro checklist, muito amplo, de pautas que incluem até segurança, estrutura. E cumprimos nossa missão, toda essa responsabilidade, com muito zelo.
Sicoob Credivertentes – E como organizam essa rotina? Isto é, há uma agenda estratégica no Conselho Fiscal?
Luís Gustavo – Sim, há. Semanalmente, realizamos nossas visitas, inspeções. E todas são inesperadas. Ainda assim, somos sempre recebidos com atenção e disponibilidade. Nas agências em si, por exemplo, conversamos com gerentes, caixas, tesoureiros, equipe de atendimento, vigilantes. Há também, claro, muito diálogo com os próprios Cooperados. Então conseguimos mapear desde operações de Crédito até questões envolvendo o relacionamento entre Comunidade e Cooperativa.
Sicoob Credivertentes – Sua posse como conselheiro fiscal efetivo acontece num momento de transição, já que houve mudanças também no Conselho Administrativo. Como vê esse cenário?
Luís Gustavo – Com muito respeito e otimismo. A história do Sicoob Credivertentes é grandiosa, vitoriosa, porque foi protagonizada por pessoas que acreditaram na Cooperação e sempre pensaram na coletividade. É nossa missão dar continuidade a isso e nós, do Conselho Fiscal, estamos preparados para a jornada. Nosso objetivo nada mais é do que contribuir para o crescimento da instituição, das pessoas que acreditam nela.