População da Microrregião Campo das Vertentes com sede em SJDR ultrapassa 228 mil pessoas


Cidades

José Venâncio de Resende0

São João del-Rei (fonte: blog partiupelomundo)

A população da microrregião do Campo das Vertentes, com sede em São João del-Rei, deve aumentar este ano 6,5% em relação ao censo de 2010, para 228.794 pessoas, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É um crescimento menor do que o estadual, previsto em 7,8%, para 21,12 milhões de pessoas.

Por esta estimativa, a população são-joanense alcança 90.263 habitantes, superior aos 84.469 do censo de 2010. O IBGE calcula que a população de Barroso é de 20.882 pessoas (19.599 em 2010).

Lagoa Dourada tem uma população estimada de 13.056 pessoas (12.256 em 2010). Já Resende Costa atinge 11.569 habitantes (10.913 em 2010). No mesmo patamar, encontra-se São Tiago, com 11.073 pessoas (10.561 em 2010). Completa esta faixa o município de Dores de Campos, com 10.093 (9.299 em 2010).

Num patamar abaixo, estão Prados, com 9.021 habitantes (8.391 no último censo); Nazareno, com 8.583 (7.954); Santa Cruz de Minas, com 8.547 (7.865); Tiradentes, com 7.807 (6.961); e São Vicente de Minas, com 7.672 (7.008 em 2010).

As únicas exceções foram Ritápolis e Piedade do Rio Grande, que apresentaram encolhimento da população, com respectivamente 4.834 (4.925 em 2010) e 4.684 (4.709 no último censo).

Impostos

“É importante ressaltar que são estimativas e não contagem da população”, diz o professor Aluízio Barros, aposentado do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Resta aguardar se o próximo censo, previsto para 2020, confirma estas estimativas do IBGE.

A transferência para estados e municípios dos impostos (IR e IPI) arrecadados pelo governo federal é realizada com base na população, lembra Barros.

O professor destaca o fato de a população da microrregião ser superior aos 200 mil habitantes, mas ressalta o fato de São João del-Rei ter uma população inferior aos 100 mil habitantes, embora muitos não acreditem. “Penso que esta percepção decorre do fato de ser uma cidade-polo que atrai habitantes de cidades circunvizinhas para seu comércio e seus serviços (medicina, bancos, lazer etc.).”

Por sua vez, Barros alerta que “os municípios que perdem população são geralmente aqueles que sofrem esvaziamento econômico. Isto não significa dizer que o maior crescimento populacional caminha junto com o bem-estar da população”

 

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