A presença da Cooperativa de Crédito gera/fortalece a cidadania, a organização, a inclusão social e mesmo a redução da concentração da riqueza – em especial nas localidades menos desenvolvidas. Estudos apontam que, onde atuam cooperativas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) local evolui substancialmente. Isso porque, democratizando e expandindo o crédito, a cooperativa atua na geração de empregos, oportunidades de trabalho, melhoria da renda.
Isto é: o acesso amplificado à riqueza social, incluindo qualificação profissional, educação, tecnologia, segurança alimentar e informação induzem à prosperidade coletiva, à qualidade de vida e ao bem-estar social – daí a importância da perenização de processos socialmente sustentáveis.
Todo esse êxito está ligado à proximidade e ao relacionamento com o associado, à noção de pertencimento que se instala – porquanto o seu olhar e seu agir voltam-se especificamente para os interesses maiores da coletividade.
Importante lembrar que nossos (novos) tempos – a transformação da Era Industrial para a Era do Conhecimento – exigem de todos nós autorreflexão, criticidade, compromisso, mobilização sistêmica. Enfim, mudanças! Afinal, o macroambiente em que estamos envolve múltiplos panoramas como o social, o político, o ambiental, o econômico, o cultural, o demográfico e o tecnológico. Todos devem ser balizados pela ética, pela solidariedade, pela cooperação!
*presidente do Conselho de Administração