REFLEXÕES - Recolhimento, semeadura, cura


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por João Pinto de Oliveira*0

São tempos de repensamento, recolhimento, estratégias criativas; de incorporar “velhos” princípios da confiança de autoestima coletiva. Em meio à estupefação e ao furacão advindos da Pandemia de Covid-19, expõe-se de maneira contundente as fragilidades do mundo globalizado; quão débeis são as pretensões humanas de poder, riqueza e autonomia; e como carecemos de fundamentos morais e espirituais. Pandemia que vem nos alertar quanto ao exercício da humildade, da solidariedade, de remissão, revisão de comportamentos, mudanças de paradigmas, conversão, cooperação.

Assistimos atônitos à derrocada de economias, ao desemprego. Vemos empresas em dificuldades, milhares de vidas ceifadas, riscos e dramas de toda ordem. Ainda assim, não hesitemos. Estejamos firmemente decididos a enfrentar as adversidades. Confiemos na nossa capacidade de luta, de surpreender, de superar. Tenhamos bons pensamentos, orações de graça e louvor, firmeza no trabalho, bom relacionamento familiar e social, crença em nossas realizações e no nosso autoaprimoramento.

Tenhamos espírito pujante e idealista como o rei português D. Dinis que, “sendo pouca a terra, plantou naus”. Ou seja: plantou pinheiros que serviram para a construção dos navios que realizaram as grandes e épicas navegações. Semeou ele também o conhecimento ao instalar as primeiras universidades portuguesas, embriões da Escola de Sagres, expandindo o território além dos oceanos. Os caminhos escarpados, embora nos firam os pés, permitem-nos atravessar montanhas, atingir o topo e, daí, descortinar planícies, horizontes e mares...

*presidente do Conselho de Administração

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