Após mais de um anoparalisadas, as obras da rede de esgoto em Resende Costa foram retomadas em 2014. A empreiteira DM Construções assumiu a nova etapa do processo. O JL havia divulgado em 2013 que foram aprovados recursos no valor de R$ 3,12 milhões para a continuidade das obras. De acordo com o prefeito Aurélio Suenes, o recurso liberado não serásuficiente para concluir a obra: “A intenção é interligar o sistema e operar o que for possível ao final dessa etapa”.
A obra foi paralisada em 2012 e a empresa que realizava o serviço na época, Soenge, deixou pendências, conforme explicou Aurélio: “Funcionários sem pagamento, ruas estragadas e falhas na execução da obra”. O prefeito completou: “Sobre a DM Construções tive boas referências. É uma empresa que presta serviços para a Copasa há muito tempo e é bem conceituada”.
Com a retomada das obras, Aurélio afirmou que a prioridade será colocar o que está pronto para funcionar: “Para isso têm que ser feitos interceptores, elevatórias e concluir a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Paralelo a isso vamos tentar mais recursos para que a obra avance para outros bairros que não serão atendidos nessa etapa”. Esta nova etapa, de acordo com Aurélio, tem prazo de entrega para o fim deste ano. Já a finalização de toda a obra, segundo o prefeito, vai depender de mais recursos e isso não será fácil, tendo em vista o alto valor que já foi gasto e o alto valor que ainda deve ser gasto para que a obra seja concluída por completo.
Sobre os transtornos, o prefeito disse que nessa etapa da obra serão poucas interferências nas ruas e a maior parte será na ETE, com a construção de elevatórias e redes interceptoras. “Toda obra gera transtornos. Imagine uma reforma na nossa própria casa. Incomoda muito. Realmente temos que ter paciência, pois depois de tudo pronto o beneficio será muito grande. É claro que estaremos vigilantes quanto ao andamento da obra”.
O objetivo, portanto, é que parte da população já possa usufruir dos benefícios da rede de esgoto a partir de 2015. Os cerca de 3 milhões de reais liberados para a continuidade da obra serão inicialmente investidos na ETE.
Aurélio concluiu observando a situação do município: “A forma como Resende Costa cresceu usando fossas como solução para despejo de esgoto é um caso isolado, não conheço algo parecido. Começar do zero, isso torna a obra de esgoto muito cara e inviável do ponto de vista econômico. Nesse sentido vale destacar o alcance social dessa obra. A Copasa, por ser uma empresa que tem capital aberto no mercado, tem dificuldades de alocar milhões de reais em uma obra que não vai dar retorno financeiro. Por isso é importante ressaltar o compromisso social do Governo de Minas em solucionar os problemas de infraestrutura das cidades, principalmente em saneamento, o que também reflete em mais saúde”.