Cidadã reclama de transtornos na Rua Heloisa Macedo Lara


Voz do Cidadão

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A pouco mais de um mês procurei o dono da WKY, pois, depois que ele alugou uma casa para fazer de depósito, na rua ao lado da minha casa, carretas enormes que não têm a mínima condição de manobrarem para entrar na rua, estavam destruindo o meu meio fio e abalando meu muro,  passando a poucos centímetros da quina do mesmo, já que minha casa se encontra na esquina (Rua Heloisa Macedo Lara) com a rua próxima a capela Nossa Senhora Aparecida. Procurei também no mesmo dia a prefeitura e fui encaminhada para o setor de obras. Lá registrei meu pedido de algum tipo de providência: fazer o meio-fio, colocar barras de ferro ou placa proibindo cargas pesadas de transitar na rua. E nenhuma providência foi tomada.

Pouco tempo depois, outra carreta que fica “todo” final de semana estacionada quase em frente a minha casa, diga-se de passagem são três, após o motorista soltar o cavalo da carroceria e não calçá-la de maneira correta, a mesma desceu, bateu no muro da casa da frente e se desviou entrando no meu muro, derrubando-o. Ela só não entrou na minha casa porque foi travada por dois eixos que se encontravam descidos, e por isso não matou minha sobrinha, que a 10 minutos do ocorrido havia retirado seu carro do lugar. Se eu não estivesse em casa teria ficado no prejuízo, pois mesmo com a minha presença, queriam tirar a carreta antes da chegada da polícia, que, aliás, não se encontrava na delegacia. Fui obrigada a sair pela cidade a sua procura. Desde que me entendo por gente me ensinaram que o telefone da polícia é 190, mas agora descobri que aqui é um número de celular, que aproveito e passo para vocês: 9996-9120, se estiverem em Resende Costa.

Como se não bastasse, dia 22/09, no horário de almoço, a mesma carreta que havia estragado meu meio-fio, só não derrubou a quina do meu muro porque eu me encontrava em casa e pude interferir a tempo. Chamei a polícia, que estava fazendo ocorrência no trevo. Procurei novamente o dono do depósito e recebi dele simplesmente a resposta: é né?!

Encontrei o prefeito e relatei o caso, e o mesmo, que não sabia do acontecido, ficou de tomar uma providência.

Agora eu pergunto: o que mais falta acontecer? Alguém ser morto para que alguém tome uma providência. É inconcebível que numa cidade pequena como a nossa não possamos ter o mínimo de segurança em nossas casas. Como podemos sair tranquilos para trabalhar se não sabemos se ao voltarmos encontraremos nosso lar inteiro. Onde podemos procurar ajuda para que uma tragédia maior não se concretize? Onde?!!! Estaremos entregues à própria sorte?”

 

 

Maria Soraia Campos Garcia

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