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E começam as 38 rodadas do campeonato mais “disputado do mundo”

16 de Junho de 2021, por Vanuza Resende

Final dos estaduais 2021 sem muitas surpresas. O Atlético, sendo campeão mais uma vez. De forma menos costumeira, deu Atlético na Bahia também, o de Alagoinhas. O Internacional confirmou a sua freguesia para o Grêmio, o Flamengo comprovou que não está para brincadeira, de novo. E o São Paulo saindo da fila, finalmente!

Se os estaduais servem como aquecimento para a temporada, chegou a hora, meus amigos: o Brasileirão está de volta. Nem deu tempo de sentir tantas saudades. Com o calendário apertado, os times entraram em campo por tantas competições que a bola está sempre rolando. Dessa vez começou a rolar em 11 estados diferentes. Sem muitas novidades no regulamento, mas vale lembrar que, para minimizar as várias demissões de treinadores ao longo do torneio, a CBF definiu que cada equipe poderá fazer apenas uma troca de técnico durante a competição. A nova regra também limita cada técnico a dirigir no máximo duas equipes durante a temporada. Claro que há algumas brechas na regra, (e o Cuiabá deve estar ligado), mas é algo para ficar de olho.

O Brasileirão tem lá suas particularidades. Se o time está competindo nos torneios paralelos mata a mata, como, Libertadores, Copa do Brasil e, em alguns casos, até a Sul-americana, entra com reservas, poupa dois ou quatro, e quando perde tem sempre a desculpa na ponta da língua: ‘cansaço da viagem, desgaste dos jogadores’. Mas na grande maioria dos casos, o problema deveria ser respondido com a ponta da chuteira. E nos torneios mata a mata, a eliminação é certa, meus amigos. Assim como a correria para alcançar os três pontos perdidos, afinal são 38 rodadas, e o ‘Brasileiro’ gosta de deixar para a última hora.

Como é bom montar o time no Cartola e refletir depois de xingar o técnico do time, que perdeu dois pontos em casa, naquele empate chocho em 0x0: “Mesmo com todas as opções disponíveis, eu não fiz mais de 30; imagina o técnico do meu time com aquele banco limitado”. Na verdade, esse pensamento se esvai facilmente, quando em uma mísera rodada o cartoleiro faz mais de 70 pontos, e é a prova de que você é um profissional no assunto. Por falar em profissional, se tem uma coisa de que jornalista esportivo gosta é palpitar. E aqui vou eu: G-4 do Brasileirão 2021: Flamengo, São Paulo, Atlético Mineiro e Palmeiras. Não necessariamente nessa ordem. Ou seria?! Vou falar logo um G-6 que, se eu acertar 4, fico melhor do que o meu time do Cartola. Anotem aí: Fluminense e Internacional. Nossa, e o Grêmio? O time é bom, não está na Libertadores e pode se dedicar mais aos pontos corridos. Unh, mas deixe-o correndo aqui por fora e eu me redimo com o torcedor colorado que leu sobre a freguesia.

E o Z-4? Eu acredito que pelo menos um flerte dos “grandes” com a Zona vai rolar. Corinthians e Santos podem se assustar e, quem sabe, até engatar um relacionamento por ali. Quem subiu recentemente tem mais chance de cair, na teoria. Mas vocês já estão cansados de saber que na prática... Já que estou arriscando, lá vai: Cuiabá, Juventude, Atlético-Go e Sport. Eu espero pelo amor de Lisca, que o América faça valer o fato de não ter entrado nesse meu chutômetro.

Se caem 4, sobem outros 4. Se o Cruzeiro não amarrar os calções, não entra. Mas veja bem, eu coloquei o Atlético buscando o bi e o América a permanência. Portanto, não posso deixar o Cruzeiro de fora (mas eu não entro em campo), não que se eu entrasse mudaria muita coisa, mas é que às vezes só o amor à camisa resolve. Sobem: Cruzeiro, Botafogo, Vasco e Avaí. Pela consistência do início da temporada, só o Avaí merece estar na lista. Os outros eu coloquei pelo respeito à camisa e, claro, aos meus leitores! De sofrimento já basta ter que assistir à Série B. Às vezes, faz bem ler algo motivacional, pincipalmente na sessão de esporte. Para encerrar: o campeonato mais disputado do mundo foi vocês que disseram, eu só escrevi. Não quero me comprometer mais do que já me comprometi.

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