A fonoaudióloga Gabriela Resende escolheu trabalhar em sua cidade natal

“Amo a minha cidade e desde a escolha do curso o meu plano era voltar para atender meus conterrâneos”


Saúde

André Eustáquio0

fotoGabriela Resende realiza sonho de se formar e trabalhar em sua terra natal (Foto arquivo pessoal de Gabriela Resende)

A resende-costense Gabriela Resende concluiu, no dia 20 de março, o curso de Fonoaudiologia no Centro Universitário Metodotista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte. Gabriela falou ao JL sobre o curso, a escolha profissional e os projetos futuros.

 

O curso

“A fonoaudiologia envolve diversos aspectos da comunicação humana. Assim como em outras profissões ligadas à saúde, o profissional da área almeja o bem-estar humano tanto mediante a prevenção e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos quanto via diagnóstico e terapia. O fonoaudiólogo atua no setor público e privado, em clínicas, hospitais, escolas, creches, empresas e veículos de comunicação. Assim, observa-se que o mercado de trabalho é diversificado e possibilita o atendimento a pacientes de todas as faixas etárias. É importante a visão ampla da ciência cumulada ao entendimento sobre o funcionamento do corpo humano, mas é a especialização escolhida pelo profissional que irá direcionar a forma de atuação e o público alvo”.

 

A Escolha profissional

“É comum a dúvida sobre qual profissão seguir após a conclusão do ensino médio. Comigo não foi diferente. Sempre soube que queria atuar na área da saúde, possibilitando o tratamento e a recuperação do paciente sob meus cuidados. Ao longo do curso pré-vestibular, fui beneficiada pelo Prouni para o curso de fonoaudiologia, porém não me matriculei porque a faculdade não tinha referências excelentes como eu buscava e também por desconhecimento sobre as áreas de atuação, valorização da profissão no mercado e rotina de um fonoaudiólogo. Conversando com meu ortodontista sobre a profissão, recebi um incentivo extra e procurei informações sobre o curso e a profissão. Conversando com profissionais da área, decidi e, no final do ano, prestei o vestibular”.

 

Os desafios da profissão

“Estou muito feliz e animada com a conclusão do curso. Na minha família, era unânime a opinião de que eu tinha ‘jeito’ para cuidar de crianças e idosos. Hoje, após tantos relacionamentos construídos com meus pacientes, percebo que minha família tinha razão. Não me vejo em outra profissão. Estou segura dos aprendizados na graduação, das diversas experiências vivenciadas nos estágios. Foram grandes desafios e muito estudo”.

 

Atuação e futuro

“São muitos projetos e ideias. Além do consultório particular, é essencial a especialização. A área em que eu pretendo atuar é a motricidade orofacial, voltada para o estudo/pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de alterações estruturais e funcionais de órgãos, músculos e articulações necessários à respiração, sucção, deglutição, mastigação, fala e mímica facial. Pretendo participar de cursos e congressos a fim de oferecer aos meus pacientes um tratamento de qualidade, moderno e eficaz”.

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