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Uso correto de medicamentos

15 de Junho de 2010, por Luiz Antônio Pinto

Neste artigo, abordaremos a questão do uso de medicamentos. Muitos pacientes, todos os dias, saem dos consultórios médicos com receitas de medicações, sejam elas de uso continuado (hipertensão, diabetes, epilepsia, entre tantas moléstias) ou de uso apenas por alguns dias, como pneumonias, infecções de urina, de pele ou outros problemas também diversos.
 
O que observamos na prática médica diária é que, em grande parte das vezes, tomamos conhecimento de pacientes que não fazem uso corretos desses medicamentos. São vários os motivos: idosos com dificuldade para coordenar os horários, analfabetos que não conseguem ler receitas ou indicações de farmácias, crianças cujas mães também têm dificuldades, letras de médicos que não são entendidas etc. O que acontece depois é que as doenças são indevidamente tratadas e os pacientes precisam voltar aos consultórios. Isso quando não acontece o pior – intoxicações, agravamento da doença etc.
 
Assim, é muito importante que os medicamentos sejam corretamente usados pelos pacientes.  Exija letra boa dos médicos, pergunte, peça para escrever horários certos, peça orientações de quem entrega os medicamentos nas farmácias, ajude em sua casa os pacientes que estão sendo medicados.
 
Os idosos merecem atenção especial – os remédios deverão estar separados em horários, em caixas apropriadas. Use letras GRANDES para fácil visualização. Ainda assim é preferível que todos os remédios de idosos sejam ministrados por outras pessoas da família.
 
Não misture os remédios em sacolinhas plásticas ou os deixe em gavetas com outros objetos. Se perder rótulos ou caixinhas, é preferível não usar e procurar novas orientações. Não coloque mais de um tipo de remédio na mesma caixa.  Os remédios de crianças deverão SEMPRE ser dados pelos responsáveis e não deverão ficar ao alcance delas.  Lembre-se de que criança gosta de remédios “docinhos, coloridos” e poderão tomá-los de forma desavisada.
 
Para todos os tipos de remédios, horários e doses são fundamentais, pois remédios a menos ou em excesso serão sempre prejudiciais. As doses são sempre calculadas ou pelo peso do paciente ou pela necessidade da doença; os horários – nas refeições, antes ou após a elas, em jejum etc.-, tudo isto faz parte do correto tratamento clínico. O melhor mesmo seria não precisar deles... Mas quando forem necessário, todos os cuidados são importantes. Lembre-se sempre disso.
 
 
Rodas de conversa
 
Por iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Saúde Mental, diga-se: Mara e Rosângela, psicólogas, entre outros, iniciou-se na segunda-feira, 17 de maio, o programa denominado “Roda de Conversa”. Serão diversos temas ligados diretamente ou não à saúde, sempre às segundas-feiras, na Biblioteca Pública Municipal, sempre de 18 às 19:30 horas.
 
O primeiro foi sobre Mudança de Estilo de Vida, para o qual eu fui o convidado. Outros vários continuam a programação – segurança, limites de crianças e adolescentes, posturas físicas corretas, gravidez na adolescência, abortamento, direitos dos idosos, entre tantos temas importantes.
 
Não é bem uma palestra – o convidado, com conhecimento na área, fala sobre o tema, que a seguir é discutido por todos.  Sempre objetivo, rápido, com horário aproximado de no máximo 1 hora e 30 minutos. O público também não é muito grande – cerca de 30 a 40 pessoas para não ficar difícil o debate. Participe e dê sugestões.

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