“O movimento cooperativo constitui uma inovação essencial para uma boa e nova sociedade”
(Robert Shiller,
Prêmio Nobel de Economia de 2013)
Não restam dúvidas de que o cooperativismo é uma doutrina inovadora, transformadora e revolucionária, agregando compromisso social ao objetivo econômico; um movimento que busca soluções justas, conscientes e inclusivas utilizando os próprios recursos pessoais e locais na luta contra problemas comunitários - onde muitas vezes falham ou inexistem as iniciativas privada e pública.
Afinal, os desafios de nosso tempo são enormes, cabendo a cada cidadão empenhar seu esforço pessoal e coletivo na minimização ou eliminação dos mesmos. O Cooperativismo em muito pode – e deve - contribuir para reduzir a concentração da riqueza, fazer decair a desigualdade social, tornando-se a face humana do mercado, desenvolvendo a sociedade, promovendo a cidadania, a justiça financeira. Ou seja: tornando a sociedade mais coerente, consciente; economicamente autossustentável.
O cooperativismo de crédito, além da inclusão social, preconiza a democratização e a expansão do capital, o fortalecimento da organização social – em especial das comunidades menos desenvolvidas –, a prosperidade coletiva através do “self-help” (ajuda reciproca, o “fazer você mesmo”), o direito e o acesso universalizado à riqueza social (renda, trabalho, saúde, habitação, educação, saneamento, tecnologia, informação etc).
Em sintese, é parte da reforma do ser humano sob os mais sublimados principios na certeza de que, unidos, temos condições de promover grandes transformações no meio e no tempo em que vivemos.
*Presidente do Conselho de Administração