Meio Ambiente

A falta de chuva na região Sudeste

13 de Agosto de 2014, por Instituto Rio Santo Antônio 0

Nos últimos meses temos acompanhado na mídia algumas notícias envolvendo água, seja pela sua falta ou pelo excesso de chuva. Daí nos perguntamos: as interferências humanas no planeta têm realmente o poder de modificar intensamente os sistemas naturais? Como essas modificações afetam o nosso dia a dia? Vejamos a questão da água.

Em partes da Amazônia e do Sul do país as chuvas intensas têm afetado a população das cidades e a agropecuária. Manaus está sofrendo esse ano com uma cheia no rio Negro. Em anos anteriores aconteceram outras cheias, ultrapassando inclusive o nível histórico das enchentes, o que causou sérios transtornos à população. No Sul do país as chuvas torrenciais desse ano têm prejudicado tanto as populações urbanas quanto as da zona rural. Na área urbana, a invasão das casas que estão próximas aos rios provoca perdas materiais (como móveis e utensílios domésticos) significativas. Nas áreas rurais ocorreram significativas perdas em algumas culturas, como milho, soja, cebola, tomate, fumo e até mesmo nas pastagens.

A falta de água para abastecimento público em algumas cidades da região Sudeste já é uma realidade. O racionamento já está fazendo parte do dia a dia das pessoas. Talvez o sistema mais crítico seja o da região metropolitana de São Paulo (a Grande São Paulo). As barragens do chamado sistema Cantareira, formado por cinco reservatórios, é responsável pelo abastecimento de mais de nove milhões de pessoas. A situação é tão grave que a Sabesp, a empresa de saneamento básico de São Paulo, já está utilizando a água do chamado volume morto, que está retida no fundo das barragens. A qualidade dessa água é questionável. O que resta é pedir a São Pedro por chuva.

Além de São Paulo, a falta de água para abastecimento assombra as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Distrito Federal e Porto Alegre. O abastecimento do Rio de Janeiro depende diretamente das águas do rio Paraíba do Sul, cuja vazão vem diminuindo ao longo dos meses. Aliado a isso, como o rio tem várias nascentes no estado de São Paulo, há pretensões do governo paulista em bombear a água para ser utilizada no abastecimento da cidade de São Paulo. Na Grande Belo Horizonte o abastecimento público é realizado com captações em nascentes e em uma represa. Ainda não há propriamente a falta do precioso líquido, mas o sinal de alerta já está ligado.

Outra questão séria é a falta de água para geração de energia hidrelétrica. Todos os reservatórios do centro-sul do Brasil estão com os níveis de água muito abaixo do esperado. Consequentemente, várias termoelétricas foram ligadas, o que é mais caro e poluente, provocando aumento no preço da energia elétrica.

Felizmente em nossa Resende Costa a situação do abastecimento público não está caótica. A falta de água já foi um problema recorrente, ou seja, quando chegava o período da seca a água que provém do córrego do Tijuco não era (e só ele ainda não é) suficiente para atender toda a população. A qualidade da água era outro problema que chegava junto com a estiagem e que preocupava (e ainda preocupa) os técnicos da COPASA. Atualmente, temos dois locais de captação de água para o sistema de abastecimento de Resende Costa: no córrego do Tijuco e no ribeirão Pinhão. Esse último localizado nas terras da antiga Fazenda da Lage. A montagem da captação no ribeirão Pinhão, realizada nos últimos anos, aumentou a oferta de água para a cidade.

 

No entanto, não podemos pensar que em Resende Costa temos água à vontade, que podemos desperdiçar água. O uso racional dos recursos ambientais, e em especial da água, é um dos desafios do século XXI. Temos que pensar também na questão da degradação ambiental: desmatamento de beiras de cursos d’água e de nascentes, lançamento de esgoto sem tratamento e de lixo nos leitos dos rios, ocupação urbana em áreas de nascentes ou em mananciais. Isso parece distante de nossa realidade, mas basta pensar nas nossas antigas “fontes”, cujas águas eram utilizadas pela população há algumas décadas atrás. Pergunte a seus pais ou avós sobre isso, eles vão te contar. Você conhece algumas dessas “fontes”? A reabilitação ambiental dessas áreas é um dos desafios para os administradores, para a população de Resende Costa e especialmente para o IRIS.

Gincana ecológica aproxima IRIS da comunidade estudantil no povoado do Ribeirão Santo Antônio

16 de Julho de 2014, por Instituto Rio Santo Antônio 0

Emerson Gonzaga*

 

A Semana do Meio Ambiente 2014, que aconteceu entre os dias 02 e 06 de junho foi uma data marcante para nós do Instituto Rio Santo Antônio (IRIS). Realizamos atividades voltadas à comunidade estudantil no Povoado do Ribeirão, bem ao lado do local onde nasce nossa maior inspiração, o Rio Santo Antônio.

Durante esses dias, aconteceu na Escola Municipal Paula Assis uma Gincana Ecológica repleta de provas que colocou alunos e professores para interagir com a temática ambiental.  As provas, propostas pelo IRIS, foram variadas: coleta de garrafas pets, latas de alumínio, óleo de cozinha usado, pilhas e baterias, além da produção de um vídeo ambiental, fotografias, redação e elaboração de um projeto ambiental.

As equipes foram organizadas pela direção da escola. Alunos e professores se uniram, dividiram tarefas e os resultados foram muito significantes.

 

 

Veja o Volume de lixo recolhido:

 

Parte do material foi vendida e os recursos vão ajudar nas reformas da escola. Outra parte foi doada à Coleta Seletiva, que nos ajudou a coletar e armazenar o material. O óleo de cozinha será utilizado na produção de sabão artesanal e ecológico, um novo projeto que o IRIS, em parceria com a Assistência Social, pretende popularizar no município.

Esses foram os ganhos mais tangíveis que obtivemos com a gincana. Sabemos que grande parte destes materiais não teria uma destinação correta, por isso reconhecemos todo o esforço de alunos e professores para juntar tanta coisa.

Mas não foi o que mais nos chamou atenção nos dias da gincana. Foi muito contagiante a participação dos alunos, professores e direção da escola. Vimos alunos produzindo fotos e vídeos contendo denúncias sobre a lamentável situação de alguns córregos que fazem parte da bacia do rio Santo Antônio; Mensagens de preservação de nosso mirante das lajes nos mostraram a sensibilidade ao evidenciarem a importância daquele espaço para nossa cidade. Também recebemos projetos ambientais condizentes com a realidade de Resende Costa: a criação de um Parque Ambiental na Capoeira N.S. da Penha; revitalização de nascentes no município; reaproveitamento de materiais descartáveis para confecção de artesanato e produtos em geral; a destinação do lixo eletrônico.  Ideias de relevância para o meio ambiente em Resende Costa, que foram levantadas e discutidas por alunos do ensino fundamental e médio.

Tudo isso fez com que percebêssemos que a nova geração, esses estudantes, formando opiniões sobre o mundo que os cerca, além daquilo que se fala nos jornais, tevês, internet, estão ativos na missão de cuidar desse detalhe que muitas vezes passa despercebido por todos: a saúde do nosso Planeta.

O IRIS continuará com a missão de ser uma entidade preocupada em levantar questões ambientais em nosso município. Esperamos a ajuda de toda comunidade para dar continuidade às ações que consideramos importantes e estamos abertos para sugestões e novas parcerias.

 

 

*Emerson Gonzaga é presidente do IRIS 

Áreas prioritárias para conservação em Resende Costa

13 de Junho de 2014, por Instituto Rio Santo Antônio 0

Adriano Valério

 

O Atlas para Conservação da Biodiversidade em Minas Gerais foi uma iniciativa do Estado visando o planejamento regional para a conservação da biodiversidade, tendo em vista as propostas da Convenção sobre Diversidade Biológica assinada pelo Brasil à época da  ECO-92. O estudo foi organizado pela Fundação Biodiversitas, constando de duas edições: 1998 e 2005. A metodologia para elaboração do Atlas, em ambas as edições, consistiu no levantamento e no cruzamento de informações sobre temas biológicos e não biológicos realizados por 209 especialistas ligados ao sistema estadual de meio ambiente, órgãos ambientais afins e empresas privadas (Drummond et al., 2005).

Para elaboração do Atlas, foram levantados dados sobre 13 grupos temáticos, sendo sete grupos biológicos: mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, invertebrados e flora; e seis não biológicos: políticas públicas, fatores abióticos, unidades de conservação, aspectos socioeconômicos, desenvolvimento sustentável, indicadores e monitoramento ambiental. Após a definição das áreas e ações prioritárias para cada um dos 13 grupos temáticos, as áreas foram classificadas nas seguintes categorias de importância biológica, em ordem decrescente: especial, extrema, muito alta, alta e potencial. Como resultado final, foi feita a indicação de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, gerando um mapa-síntese (“Prioridades para a Conservação da Biodiversidade”) elaborado com base nos grupos temáticos; e um mapa para investigação científica (“Áreas Prioritárias para Investigação Científica”) incluindo todas as áreas de importância biológica potencial.

A leste e a nordeste do município de Resende Costa constam uma área prioritária para conservação para grupo temático biológico aves e uma área prioritária para investigação científica. A primeira área está identificada no Atlas para Conservação da Biodiversidade em Minas Gerais pelo nº 100 - Lagoa Dourada, sendo de importância biológica potencial. Ela envolve terras de outros municípios vizinhos, como Coronel Xavier Chaves, Entre Rios de Minas e Lagoa Dourada. Destaca-se que essa área coincide aproximadamente com a Serra das Vertentes, local que concentra um dos maiores remanescentes de vegetação nativa da bacia do rio Santo Antônio e da região.

Conforme informações do Atlas, a avifauna em Minas vem sofrendo vários tipos de impactos negativos, principalmente com a destruição de ambientes naturais. No Estado, foram registradas 785 das 1.678 espécies de aves brasileiras e 106 dessas estão sob algum tipo de ameaça de extinção. Para a área em questão, constam no Atlas as informações seguintes. Bioma: transição Cerrado/Mata Atlântica; ambiente: mata semidecidual. Critérios para indicação: alto grau de ameaça, remanescente de vegetação significativo ou com alta conectividade e remanescente significativo com provável importância. Pressões antrópicas: expansão urbana, desmatamentos e pecuária. Recomendações: promover inventários e implantar Unidade de Conservação. Cabe ressaltar que, com relação ao grupo temático não biológico, fator aspectos socioeconômicos, a área de estudo foi classificada como em nível de pressão antrópica média.

No Atlas, as Áreas Prioritárias para Investigação Científica indicam áreas de provável importância biológica onde ainda não há levantamentos biológicos ou os estudos incipientes não propiciam a real avaliação nem a indicação de ações concretas para a conservação das mesmas. Consta no Atlas, em Resende Costa, uma área prioritária para investigação científica, fruto da indicação para o grupo temático aves, coincidindo com a já citada área nº 100 - Lagoa Dourada.  

 

Assim, na região e especialmente em Resende Costa, a nossa bela Serra das Vertentes é o local que mereceria estudos de viabilidade para implantação de uma Unidade de Conservação de uso sustentável, possivelmente uma Área de Proteção Ambiental – APA. Tal fato se justifica pela área manter ainda significativos fragmentos florestais nativos de Floresta Estacional Semidecidual e estar indicada no Atlas para Conservação da Biodiversidade em Minas Gerais como uma área prioritária para investigação científica e de importância biológica potencial, grupo temático biológico avifauna.

Mutirão do lixo eletrônico! Colabore!

15 de Maio de 2014, por Instituto Rio Santo Antônio 0

A questão do lixo eletrônico

Pilhas e baterias usadas, celulares velhos, câmeras e televisores estragados, vídeo cassetes, computadores ultrapassados. Esses são alguns exemplos de lixo eletrônico, um tipo de resíduo com alto potencial de poluição e degradação ambiental quando não descartado corretamente. Abandonado diretamente na natureza, a sucata eletrônica pode causar danos à qualidade da água e do solo, contaminar plantas e animais.

O rápido avanço tecnológico estimula o consumo irresponsável de eletroeletrônicos.  A acelerada renovação das tecnologias e dos aparelhos cria verdadeiras montanhas de lixo eletrônico em nossas cidades.  Vivemos um desafio colocado pela modernidade.  Um desafio para governos, empresas e sociedade. Esses três setores devem contribuir para que menos lixo eletrônico se acumule na natureza e em nossas residências.

 

Buscando soluções! Participe!

Uma parceria entre o IRIS e o setor de Assistência Social da Prefeitura está organizando um mutirão para recolher o máximo possível de lixo eletrônico em Resende Costa, dando destinação correta aos resíduos.

Entre os dias 19 de maio e 07 de junho o IRIS organizará uma intensa campanha de conscientização com o apoio da Rádio Inconfidentes, do Jornal das Lajes e da Escola Assis Resende. Durante esse período, a população de Resende Costa será convidada a entregar seu lixo eletrônico para a coleta seletiva municipal, que irá armazenar o material e encaminhá-lo para o descarte adequado.

 

Recolhendo Pilhas e Bateiras

Durante a campanha, haverá recolhimento de pilhas e baterias em três pontos comerciais da cidade: Nick Celulares, Tomé Celulares e Loja do João Bosco.  

A Escola Assis Resende será mais um local para o recolhimento de pilhas e baterias. Os estudantes vão colaborar numa proposta de educação ambiental e responsabilidade social.

 

Dia ‘D’: Vamos limpar o lixo eletrônico de Resende Costa

No dia 07 de junho, último dia da campanha, a Prefeitura Municipal disponibilizará um caminhão para que seja realizada uma coleta exclusiva de lixo eletrônico pela cidade. O IRIS divulgará o horário da coleta para cada bairro.

 

Destinação do lixo recolhido

O IRIS fechou acordo com uma empresa especializada no reaproveitamento e descarte correto de resíduos eletrônicos. A empresa de Belo Horizonte vai comprar todo o material recolhido durante a campanha, após a triagem dos componentes (fios, placas, vidro, plástico) realizada pelos membros da coleta seletiva municipal. Os recursos gerados com a venda dos resíduos serão todos revertidos para a coleta seletiva. Além de ceder mão-de-obra para o recolhimento e triagem dos resíduos durante a campanha, a equipe de coleta seletiva fornecerá local para armazenamento do material recolhido.

 

José Robson Assis, membro do IRIS e colaborador na campanha, conta que a iniciativa é uma primeira experiência, mas pode virar uma rotina na cidade: “Essas empresas especializadas estão longe, geralmente nas capitais. Para que a empresa venha até a cidade e compre o lixo eletrônico, precisamos ter um volume considerável de resíduos, para compensar a viagem. Se der certo, a cidade pode realizar essa operação periodicamente, de seis em seis meses por exemplo”. 

Gerenciamento Holístico – Uma nova maneira de pensar para se conseguir uma vida melhor

16 de Abril de 2014, por Instituto Rio Santo Antônio 0

Alberto Nagib de Vasconcellos Miguel*

Alguns de vocês que estão lendo este artigo estiveram em uma palestra promovida há algumas semanas atrás pelo SICOOB, que me levou para conhecer esta linda cidade e seu povo trabalhador, honesto, com vontade de progredir e com energia para dar e vender. Adorei a oportunidade que me deram de escrever este artigo e poder ampliar o número de pessoas que poderão acessar esta nova ferramenta, sobre a qual escrevo agora.

A visão que muitas das pessoas têm do mundo, hoje, é de uma grande confusão: não sabemos como chegamos nela, nem muito menos como sair dela. Por um lado, vemos as nossas cidades se desenvolverem, crescerem e o dinheiro fluir mais livremente. De outro, este mesmo desenvolvimento e crescimento traz coisas indesejáveis, tais como problemas sociais (aumento de roubos, assassinatos, divisão social entre as pessoas, alguns se tornando muito ricos e outros simplesmente não conseguindo sair da pobreza). Pior ainda, o mundinho em que vivemos se torna mais poluído, com mais fumaça em nossos céus, mais sujeira em nossos rios e mais lixo em nossas cidades e propriedades rurais (só é preciso olhar para os pastos, para ver a quantidade de sacos plásticos voando e causando intoxicação em animais).

Para alguns, isto é algo impossível de se controlar e que teremos que conviver com estes problemas, se quisermos progredir. Para outros, o simples fato de estarmos degradando o nosso lugar já é motivo para grandes preocupações. Somem-se a isto os problemas sociais de que falamos acima e está declarada a guerra ao progresso!

Mas será possível que não conseguimos, com toda a nossa inteligência, alcançar o progresso sem que os problemas sociais e ambientais apareçam para estragar a festa?

Aqui entra o Gerenciamento Holístico. Esta ferramenta, de muito fácil aplicação e extremamente simples, nos faz tomar decisões que são, ao mesmo tempo, econômica, social e ambientalmente corretas!

Pense em um banquinho com três pernas: se nós tivermos qualquer uma das pernas mais curta do que as outras, o banquinho nunca conseguirá se manter em pé. Assim é com o nosso mundo: se não conseguirmos um balanço ideal entre a economia, a sociedade e o meio ambiente, nunca conseguiremos, de fato, ser sustentáveis. A todo momento que quisermos aumentar apenas uma das pernas estaremos desequilibrando o banquinho, o que vai fazer com que, em longo prazo, o banquinho caia! Para nós, que praticamos Gerenciamento Holístico, o banquinho é o “todo” que precisamos manejar e as pernas são os três grandes cenários que precisamos manter em equilíbrio quando tomamos uma decisão em qualquer situação na qual estamos envolvidos.

Todos nós, de um jeito ou de outro, alguns mais e outros menos, causamos algum impacto no meio ambiente. Mas o que é este tal de meio ambiente? Para alguns é algo que está lá longe e se conversarmos com algumas pessoas das cidades grandes acabamos descobrindo que “meio ambiente” é algum lugar que eles vão visitar aos finais de semana. Pegam seu carro, carregam-no com todos os apetrechos possíveis, enfiam as crianças dentro e vão curtir a “natureza” (outro sinônimo de meio ambiente).

Nós que moramos em cidades menores sabemos que natureza é tudo o que nos rodeia e que estamos dentro dela o tempo todo. Não dá para falar em vida sem pensar em natureza. O esgoto da cidade simplesmente não sai do cano de descarga e desaparece, mas vai parar em algum lugar onde causará alguma transformação no meio ambiente, que chamamos de “impacto ambiental”. Assim, você, contador, advogado, técnico em informática, ou qualquer outro profissional da cidade, não pode simplesmente virar as costas para o meio ambiente, porque também está, de alguma forma, impactando este meio ambiente onde vive. E, acredite, a água que você toma hoje é a mesma que os dinossauros tomaram a 200 milhões de anos atrás! Afinal, como o cientista francês Lavoisier falou, há 220 anos atrás, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Quando estiver fazendo algo que pode poluir e pensar que não vai atingi-lo, lembre-se de que, por causa da frase acima, esta poluição pode acabar voltando à sua mesa na forma do arroz, feijão, peixe ou carne que você está comendo ou dando de comer aos seus filhos. Está na hora de entendermos isso e assumirmos nossa responsabilidade, fazendo a nossa parte.

 

 

*Engenheiro agrônomo formado pela ESALQ – USP turma de 84. Tem pós-graduação em Perícias de Engenharia e Avaliações pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado).